terça-feira, 27 de junho de 2017

Arqueólogos partem em busca da tumba de Nefertiti
imagem de nefertiti (Foto: wikimedia commons)

O Ministério de Antiguidades do Egito anunciou convidou o egiptólogo britânico Nicolas Reeves para visitar o Egito e testar sua teoria de que a sepultura da rainha Nefertiti está na tumba do faraó Tutancâmon.
Em comunicado, o ministro de Antiguidades, Mamdouh El-Damaty, explicou que Reeves irá ao país na segunda quinzena de setembro para expor sua teoria e as provas que a sustentam.
De acordo com o titular, eles irão à cidade de Luxor, onde se encontra a tumba de Tutancâmon, para comprovar as evidências da teoria e os resultados serão anunciados em uma coletiva de imprensa.
Reeves revelou em um estudo publicado recentemente que a câmara sepulcral da rainha Nefertiti poderia estar atrás dos muros da de Tutancâmon. O britânico disse ter encontrado uma porta secreta na câmara funerária do faraó, que poderia levar à câmara de Nefertiti.
Embora tenha visitado esse túmulo várias vezes, a descoberta de Reeves foi feita com base em fotografias feitas por uma empresa espanhola, que fez um protótipo idêntico à tumba. As fotografias apresentam novas informações e detalhes sobre os muros da cripta, impossíveis de ser analisados apenas por imagens, segundo o arqueólogo.
Nefertiti foi esposa do faraó Akenatón da 18ª dinastia, que governou entre 1539 e 1075 a.C. e foi o pai de Tutancâmon. Sua vida é cheia de mistério, pois, apesar de aparecer em vários registros anteriores, no ano 12 do reinado de Amenófis ela não é mais mencionada - não há nem registros sobre sua morte. Em 2003, arqueólogos encontraram uma múmia que, supostamente, seria da rainha - porém não há provas conclusivas de que se trate dela.
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As pernas mumificadas da rainha Nefertari foram encontradas

 (Foto: Wikimedia/Maler der Grabkammer der Nefertari )

Em 1904, arqueólogos encontraram a tumba da rainha Nefertari no Vale das Rainhas, no Egito. Ela foi uma importante histórica: esposa de Ramsés II, que reinou entre 1279 e 1213 a.C., só não é mais conhecida na história egípcia quanto Nefertiti e Cleópatra.
Entre vários objetos quebrados, os pesquisadores encontraram restos de pernas mumificadas. Na época, eles presumiram que as partes pertecessem à Nefertari e desde então elas ficaram em exibição em vários museus — o mais recente é o Museu Egípicio em Turim, na Itália.
Foi só recentemente que um outro grupo de acadêmicos se empenhou em confirmar a hipótese: em estudo interdisciplinar publicado no periódico PLOS One, pesquisadores de diferentes partes do mundo apontam fortes evidências de que as pernas tenham sido da rainha.
Os pesquisadores analisaram imagens de raio-x das pernas e com base no tamanho e nos indícios de artrite no joelho, chegaram à conclusão de que a dona era uma mulher que tinha entre 40 e 60 anos quando morreu, o mesmo período de morte estimado de Nefertari.
Em seguida, eles realizaram uma análise bioquímica, que mostrou que algumas das substâncias encontradas nos resquícios são as mesmas que eram usadas nos rituais de embalsamento durante as 19ª e 20ª dinastias, o que corresponde ao período em que Nefertari viveu e morreu. O estudo estima ainda que a mulher em questão tenha tido entre 1,65 e 1,68 de altura.
Na conclusão, os cientistas usaram uma lógica de eliminação para defender a hipótese. Eles argumentam que não há um segundo túmulo dentro da tumba e que ela provavelmente não foi usada uma segunda vez além de Nefertari, indicando que há grandes chances de o que foi encontrado ali dentro ser da própria rainha.

Arqueólogos estão perto de encontrar a múmia da rainha Nefertiti

Vale dos Reis, Egito, 1922. Foi nesse momento em que arqueólogos encontraram a tumba intacta de Tutancâmon, faraó cujo reinado foi de 1327 a 1336 a.C. e que faleceu aos 18 anos.
A comunidade arqueológica considera essa uma das principais descobertas do século. O que não se sabia até então é que a tumba do faraó possui duas câmaras escondidas dentro dela. Além disso, segundo o especialista em história egípcia, Nicholas Reeves, o corpo da rainha Nefertiti, sogra e madrasta de Tutancâmon, pode estar em um desses aposentos.
Há diversas controvérsias sobre a múmia de Nefertiti. Alguns arqueólogos acreditam que ela tenha sido encontrada em 1898, outros que ela morreu e foi enterrada ao lado do marido. Ainda assim, existem várias especulações sobre a possibilidade de Nefertiti ter vivido mais que o esposo e ter reinado o Egito sozinha por um tempo. No caso desta última proposta, o paradeiro dela é desconhecido.
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  • A teoria de Reeves é que os restantes da rainha estiveram escondidos no mausoléu da tumba durante todo esse tempo. O historiador formulou essa possibilidade quando, ao analisar imagens em alta resolução da tumba, notou duas entradas. Ele acredita que por trás delas estejam as câmaras.
    "Se isso for verdade, estamos encarando um descoberta ainda mais importante do que a da tumba de Tutancâmon", disse Mamdouh al-Damaty, ministro de antiguidades do Egito, em entrevista à Reuters.
    As autoridades do Egito usarão radares e equipamentos termográficos para averiguar a proposta do historiador. Os testes devem ser realizados ao longo dos próximos três meses.

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    Câmaras de Nefertiti podem estar escondidas na tumba de Tutancâmon

    nefertiti (Foto: Flickr/tutincommon)
    Até o momento a comunidade arqueológica considera a descoberta da tumba de Tutancâmon em 1922, no Vale dos Reis, no Egito, uma das principais da história recente.
    Há bastante mistério em torno da história do jovem faraó. Ele reinou de 1327 a 1336 a.C. e faleceu aos 19 anos, sem herdeiros. Não para por ai: ao longo dos últimos anos, arqueólogos começaram a especular sobre a possibilidade de a tumba de Tutancâmon abrigar câmaras secretas
    Reeves começou a especular sobre essa possibilidade enquanto estudava imagens da tumba em alta resolução: ele acredita ter encontrado duas entradas nas fotos. Atrás delas estariam as câmaras e, dentro de um dos aposentos, a múmia de Nefertiti.
    Em outubro de 2015, as autoridades egípcias começaram buscas na tumba de Tutancâmon para comprovar a teoria de Reeves. A partir do escaneamento do interior do local foi constatado que uma área em particular emite bastante calor, um indício de poderia haver espaços escondidos atrás das paredes. Nessa quinta-feira (17), o ministro de antiguidades do Egito, Mamdouh al-Damaty, falou sobre o assunto. "A varredura indica que algo esteja escondido atrás da paredes, materiais diferentes que podem ser metais ou orgânicos", disse em entrevista à Reuters. "Temos 90% de certeza de que as câmaras estão lá. Mas não pararemos de analisar até termos 100%."
    Como aponta o Quartz, a confirmação da hipótese de Nicholas Reeves pode ser a maior descoberta do século, além de reviver o mercado turístico do Egito, que tem caído por conta da atual conjuntura política do país.

    5 provas de que as pirâmides do Egito não foram construídas por ETs

    Um dos mistérios que mais intrigam a humanidade diz respeito à construção das pirâmides do Egito. Como os cientistas explicam o fato de aproximadamente 2,3 milhões de blocos — só da pirâmide de Quéops, que data de 2250 a.C— terem sido erguidos a uma altura de até 147 metros? Para piorar: cada bloco pesava de 2,5 a 80 toneladas.
    Por ainda não haver um consenso, os teóricos da conspiração encontram um campo fértil para a especulação, que só aumenta desde a publicação da famosa obra Eram os Deuses Astronautas?, de 1968. Nela, o suíço Erik von Daniken sugere explicações sedutoras para os enigmas que historiadores e arqueólogos não conseguem resolver, como a de que aliens estariam por trás da construção dos maiores monumentos da Terra. Mas existem respostas mais convincentes do que essa.
    1 - A Navalha de Occam
    Segundo o princípio atribuído ao filósofo e frade Guilherme de Ockham, a resposta mais simples para uma questão complexa deve ser sempre a mais provável. Essa é a ideia da Navalha de Occam. Ou seja, se você tropeça em uma pedra na rua, a explicação mais convincente é a de que você estava apenas desatento; e não de que as pedras do mundo se uniram em uma revolução silenciosa que busca destruir os seres humanos2 - Preconceito e anacronismo
    A ideia de que povos da antiguidade não teriam capacidade de erguer construções faraônicas parece um tanto preconceituosa e anacrônica para quem é especialista no assunto. Para os estudiosos, o grande problema dos teóricos dos deuses astronautas é que muitos deles não se aprofundam em seus objetos de pesquisa, gerando interpretações equivocadas. Eles ignoram as práticas culturais, religiosas e sociais dos povos e implantam as ideias que mais lhes convêm. O próprio von Daniken afirmou isso em uma entrevista à revista Playboy, em 1974: “Todo mundo aceita o que precisa para sua teoria e diz que o resto é um engano”. Na conversa, ele disse ainda que sequer visitou os lugares sobre os quais tanto especula. ¯\_(ツ)_/¯
    3 - Aliens incompetentes
    O Egito não possui apenas três pirâmides. Existem mais de cem que não recebem a mesma atenção dada às famosas Quéops, Quéfrem e Miquerinos. O problema é que estes monumentos esquecidos estão em pior estado por conta da forma mal planejada como foram erguidos. Ou seja, se os ETs realmente ajudaram na construção das pirâmides, eles são péssimos engenheiros civis e arquitetos.
    4 - Pedras leves
    Os estudiosos que acreditam na ajuda espacial, geralmente, omitem o fato de que muitas das pedras usadas na contrução do monumento egípcio não eram tão pesadas quanto eles gostam de frisar. Muitos dos blocos eram de arenito e calcário — bem mais leve do que o granito. Além disso, fazer com que o local das construções fosse próximo a pedreiras (ou mesmo em cima delas) facilitou bastante o transporte do material pelo deserto. Já para trazer as pedras de longe, os egípcios contavam com um transporte bem simples: um trenó de madeira. O hieróglifo para “trenó” era muito usado na época, como afirmam o arquiteto francês Pierre Houdin e o egíptólogo Bob Brier no livro The Secret of the Great Pyramid.
    5 - Rampas em espiral
    A ideia mais aceita para a formação das pirâmides hoje foi proposta por Houdin. Segundo ele, enquanto a primeira base da pirâmide de Quéops teria sido construída com uma rampa externa, as outras duas bases teriam tido a ajuda de rampas internas que foram sendo erguidas em espiral à medida em que a construção subia. Para levantar os blocos mais pesados, os egípcios teriam usado uma espécie de elevador de carga, que funcionava com um contrapeso.
    Veja o vídeo abaixo (em inglês):

    Este vídeo mostra como era Roma em seu auge

      (Foto: YouTube/Smarthistory)
    Filmes e séries já tentaram reproduzir de diversas formas como a cidade de Roma era na época de seu auge, em 320 d.C. Mas poucos são os cenários restritamente baseados nas evidências encontradas. Um deles, porém, é produzido pelo projeto internacional Rome Reborn.
    Em um vídeo recente divulgado pela Smarthistory é possível ver a grandiosidade da cidade em uma reconstrução virtual bastante fiel
      (Foto: YouTube/Smarthistory)
    Na período de tempo em que o vídeo é situado, Roma pussuía entre um e dois milhões de habitantes, no máximo. Se atingisse este auge populacional, a capital romana teria mais gente do que qualquer outra cidade dos Estados Unidos — tirando Nova York, Los Angeles, Chicago e Houston. Este é considerado o auge populacional da metrópole, segundo historiadores.
      (Foto: YouTube/Smarthistory)
    No vídeo, podemos ver a escala impressionante de locais como o Coliseu, os dutos romanos de água, o Pantheon e, mais impressionante ainda, o tamanho da cidade em si, espantosamente grande e bem estruturada para a época.
    Durante os voôs sobre a maquete digital, um dos líderes do projeto, Bernard Frischer, professor na Universidade de Indiana, nos Estado Unidos, comenta cada parte da metrópole.
    Rome Reborn é um projeto acadêmico conjunto em que universidades de todo o mundo trabalham para construir modelos virtuais fiéis da cidade de Roma em diferentes períodos, indo desde seu nascimento, em 1000 a.C., até 552 d.C.
    Os modelos são de grande utilidade para historiadores (e até cineastas) que queiram realizar estudos sobre a área. Além dos pesquisadores, trabalham com eles também a ONG educacional
     (Foto: Library of Congress)

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