
31 de Maio de 2017
Ressureição de múmias com tecnologia moderna
É assim que a ciência pretende ressuscitar as múmias do Antigo Egito:
Império Romano
O Império Romano é considerado a maior civilização da história. Possuía a mais vasta extensão territorial do mundo antigo e suas dimensões nunca mais foram repetidas.
Durou cinco séculos. Começou em 753 a.C. e terminou em 476 d.C. Estendia-se do Rio Reno para o Egito, chegava à Grã-Bretanha e à Ásia Menor. Assim, estabelecia uma conexão com a Europa, a Ásia e África.
Sob o domínio do Império Romano estavam 6 milhões de habitantes. Roma, nessa fase, foi habitada por 1 milhão de habitantes.
O império sucedeu a República Romana. Com o novo sistema, Roma, que era uma cidade-estado, passou a ser governada pelo imperador.
Foi em seu início que o império conquistou a maior parte do poder. Até 117 d.C., ao menos 6 milhões de quilômetros quadrados estavam sob o domínio do império romano.
Otaviano Augusto foi o primeiro imperador romano
Segundo historiadores, Roma surgiu a partir de um grupamento de pastores que viviam às margens do Rio Tigre. É essa a região geográfica que corresponde hoje à Itália.
No decorrer do século VI a.C., Roma ficou sob a direção dos Etruscos, de origens gregas. A liberdade foi conquistada aos poucos, quando transformou-se em uma cidade-estado onde a forma de poder exercida era a monarquia.
A forma de poder passou a ser a república, entre 509 a.C. e 30 a.C., quando Roma passou a exercer forte poder colonial, político e militar. Todos os elementos conjugados influenciaram a história atual do Ocidente.
Entre os pontos fundamentais para o sucesso do império estava o exército, que era profissional e atuava como uma legião. Sob o comando de astutos generais, Roma expandiu o poderio ao Mediterrâneo.
Leia mais sobre a Civilização Romana.
O triunvirato é a gestão formada por três integrantes. A formação do primeiro deles em Roma ocorreu em 59 a.C. e contava com Júlio César, Pompeu e Marco Crasso.
Em certo momento, os três entraram em guerra e César venceu. César tornou-se o primeiro governante individual de Roma.
O segundo triunvirato foi formado por Octávio, Lépido e Marco Antônio, também terminou com uma guerra civil em 31 a.C. Otávio venceu e passou a governar Roma.
É nesse ponto que surge o Império Romano, em 27 a.C. e que vai até 476 d.C. Também é considerada a fase de maior prosperidade e expansão do império, na chamada dinastia Júlio-Claudiana.
No decorrer do século VI, o imperador Jutiniano (527 - 565) tentou reordenar o Império Romano e abriu frentes de batalhas conquistando o Norte da África, a Península Itálica e a Península Ibérica.
Os muçulmanos, contudo, terminaram por ocupar o Norte da África, o Médio Oriente e a Península Ibérica nos séculos VII e VIII.
Império Romano
O Império Romano é considerado a maior civilização da história. Possuía a mais vasta extensão territorial do mundo antigo e suas dimensões nunca mais foram repetidas.
Durou cinco séculos. Começou em 753 a.C. e terminou em 476 d.C. Estendia-se do Rio Reno para o Egito, chegava à Grã-Bretanha e à Ásia Menor. Assim, estabelecia uma conexão com a Europa, a Ásia e África.
Resumo
No sistema político de império, o poder político estava concentrado na figura do imperador. O Império Romano começou com Augusto e terminou com Constantino XI. O Senado servia para apoiar o poder político do imperador.O império sucedeu a República Romana. Com o novo sistema, Roma, que era uma cidade-estado, passou a ser governada pelo imperador.
Foi em seu início que o império conquistou a maior parte do poder. Até 117 d.C., ao menos 6 milhões de quilômetros quadrados estavam sob o domínio do império romano.
Características
- Essencialmente comercial
- Escravizava os povos conquistados
- O controle das províncias era feito por Roma
- Politeísta
- O governante tinha cargo vitalício
- A extensão era obtida por conquistas ou golpes militares

Imperadores
Os imperadores que mais marcaram o Império Romano foram:- Otaviano Augusto – primeiro imperador de Roma. Foi responsável por acrescentar muitos territórios ao império
- Claudius – seu principal feito foi vencer a Grã-Bretanha
- Nero - considerado excêntrico e louco. Assassinou a mãe, a irmã e tinha como hábito jogar milhares de cristãos aos leões
- Tito – ficou conhecido por ter destruído o templo do Rei Salomão
- Trajano – Era considerado um grande conquistador. Foi em seu governo que o Império Romano atingiu a maior extensão
- Adriano – construiu uma muralha com seu nome, a Muralha de Adriano, ao norte da Grã-Bretanha. O objetivo era deixar os bárbaros longe da fronteira romana.
- Diocleciano – Dividiu o império em duas partes: oriental e ocidental
- Constantino – Foi o primeiro imperador cristão. Uniu novamente o império e escolheu Bizâncio como capital. Rebatizou a cidade de Constantinopla
- Romulus Augusto - Último imperador de Roma
- Constantino XI – foi o último imperador de Constantinopla. Morreu defendendo a cidade contra o ataque dos turcos.
Dinastias
- Dinastia Júlio-Claudiana
- Dinastia dos Flávios
- Dinastia dos Antoninos
- Dinastia dos Severos
Surgimento do Império Romano
A cidade de Roma foi fundada por dois irmãos gêmeos, Rômulo e Remo, que viveram em 753 a.C. Essa história é uma lenda.Segundo historiadores, Roma surgiu a partir de um grupamento de pastores que viviam às margens do Rio Tigre. É essa a região geográfica que corresponde hoje à Itália.
No decorrer do século VI a.C., Roma ficou sob a direção dos Etruscos, de origens gregas. A liberdade foi conquistada aos poucos, quando transformou-se em uma cidade-estado onde a forma de poder exercida era a monarquia.
Entre os pontos fundamentais para o sucesso do império estava o exército, que era profissional e atuava como uma legião. Sob o comando de astutos generais, Roma expandiu o poderio ao Mediterrâneo.
Leia mais sobre a Civilização Romana.
Triunviratos
O governo de Roma ainda ficou fortalecido por uma estratégia de gestão que passou à história como triunviratos.O triunvirato é a gestão formada por três integrantes. A formação do primeiro deles em Roma ocorreu em 59 a.C. e contava com Júlio César, Pompeu e Marco Crasso.
Em certo momento, os três entraram em guerra e César venceu. César tornou-se o primeiro governante individual de Roma.
O segundo triunvirato foi formado por Octávio, Lépido e Marco Antônio, também terminou com uma guerra civil em 31 a.C. Otávio venceu e passou a governar Roma.
É nesse ponto que surge o Império Romano, em 27 a.C. e que vai até 476 d.C. Também é considerada a fase de maior prosperidade e expansão do império, na chamada dinastia Júlio-Claudiana.
Divisão
O império romano foi dividido em 284 d.C. como forma de melhor administrar o poder. A divisão consistiu em: Império Romano do Ocidente, tendo como capital Roma; e Império Romano do Oriente, com Bizâncio como capital.Império Romano do Oriente
O Império Romano do Oriente perdurou até 1453, quando foi tomado pelos turcos. Bizâncio, a capital, também era conhecida como Constantinopla.No decorrer do século VI, o imperador Jutiniano (527 - 565) tentou reordenar o Império Romano e abriu frentes de batalhas conquistando o Norte da África, a Península Itálica e a Península Ibérica.
Os muçulmanos, contudo, terminaram por ocupar o Norte da África, o Médio Oriente e a Península Ibérica nos séculos VII e VIII.
Queda do Império Romano
As principais causas do declínio do Império Romano foram:- Dificuldade de administração: o império era muito grande e havia complicações para controle da gestão e da corrupção que o assolou;
- Invasões bárbaras: o exército precisou proteger o império das investidas de godos (visigodos e ostrogodos), hunos e germânicos (como os francos, anglos, saxões, vândalos, bretões e bugúndios);
- Elevados impostos: o estado tinha elevado custo para manter a construção de pontes, aquedutos, estádios e banhos públicos. Esse fator elevou significativamente os impostos cobrados da população;
- Religião: a expansão do cristianismo está entre as justificativas para a crise no império;
- Escassez de escravos: a redução das batalhas por conquistas de novos territórios prejudicou o sistema de renovação de escravos
- Números Romanos
- Os números romanos são indicações numéricas inventadas na época da Roma antiga. Como forma de facilitar as contas, os romanos desenvolveram um sistema de numeração, com as próprias letras do alfabeto.
Os números romanos são combinações das letras maiúsculas I, V, X, L, C, D e M, no qual cada uma representa determinada quantidade.
Os números romanos são até hoje utilizados para indicar séculos, capítulos e páginas de livros, horas dos relógios, nomes dos papas e reis, dentre outros.
Conversor de Números Romanos
Converta um número romano para decimal ou decimal para romano preenchendo a seguinte caixa. Tabela dos Números Romanos
Número Número Romano Cálculo 0 não existe 1 I 1 2 II 1+1 3 III 1+1+1 4 IV 5-1 5 V 5 6 VI 5+1 7 VII 5+1+1 8 VIII 5+1+1+1 9 IX 10-1 10 X 10 11 XI 10+1 12 XII 10+1+1 13 XIII 10+1+1+1 14 XIV 10-1+5 15 XV 10+5 16 XVI 10+5+1 17 XVII 10+5+1+1 18 XVIII 10+5+1+1+1 19 XIX 10-1+10 20 XX 10+10 21 XXI 10+10+1 22 XXII 10+10+1+1 23 XXIII 10+10+1+1+1 24 XXIV 10+10-1+5 25 XXV 10+10+5 26 XXVI 10+10+5+1 27 XXVII 10+10+5+1+1 28 XXVIII 10+10+5+1+1+1 29 XXIX 10+10-1+10 30 XXX 10+10+10 31 XXXI 10+10+10+1 32 XXXII 10+10+10+1+1 33 XXXIII 10+10+10+1+1+1 34 XXXIV 10+10+10-1+5 35 XXXV 10+10+10+5 36 XXXVI 10+10+10+5+1 37 XXXVII 10+10+10+5+1+1 38 XXXVIII 10+10+10+5+1+1+1 39 XXXIX 10+10+10-1+10 40 XL 50-10 41 XLI 50-10+1 42 XLII 50-10+1+1 43 XLIII 50-10+1+1+1 44 XLIV 50-10-1+5 45 XLV 50-10+5 46 XLVI 50-10+5+1 47 XLVII 50-10+5+5+1 48 XLVIII 50-10+5+1+1+1 49 XLIX 50-10-1+10 50 L 50 51 LI 50+1 52 LII 50+1+1 53 LIII 50+1+1+1 54 LIV 50-1+5 55 LV 50+5 56 LVI 50+5+1 57 LVII 50+5+1+1 58 LVIII 50+5+1+1+1 59 LIX 50-1+10 60 LX 50+10 61 LXI 50+10+1 62 LXII 50+10+1+1 63 LXIII 50+10+1+1+1 64 LXIV 50+10-1+5 65 LXV 50+10+5 66 LXVI 50+10+5+1 67 LXVII 50+10+5+1+1 68 LXVIII 50+10+5+1+1+1 69 LXIX 50+10-1+10 70 LXX 50+10+10 71 LXXI 50+10+10+1 72 LXXII 50+10+10+1+1 73 LXXIII 50+10+10+1+1+1 74 LXXIV 50+10+10-1+5 75 LXXV 50+10+10+5 76 LXXVI 50+10+10+5+1 77 LXXVII 50+10+10+5+1+1 78 LXXVIII 50+10+10+5+1+1+1 79 LXXIX 50+10+10-1+5 80 LXXX 50+10+10+10 81 LXXXI 50+10+10+10+1 82 LXXXII 50+10+10+10+1+1 83 LXXXIII 50+10+10+10+1+1+1 84 LXXXIV 50+10+10+10-1+5 85 LXXXV 50+10+10+10+5 86 LXXXVI 50+10+10+10+5+1 87 LXXXVII 50+10+10+10+5+1+1 88 LXXXVIII 50+10+10+10+5+1+1+1 89 LXXXIX 50+10+10+10-1+10 90 XC 100-10 91 XCI 100-10+1 92 XCII 100-10+1+1 93 XCIII 100-10+1+1+1 94 XCIV 100-10-1+5 95 XCV 100-10+5 96 XCVI 100-10+5+1 97 XCVII 100-10+5+1+1 98 XCVIII 100-10+5+1+1+1 99 XCIX 100-10-1+10 100 C 100 200 CC 100+100 300 CCC 100+100+100 400 CD 500-100 500 D 500 600 DC 500+100 700 DCC 500+100+100 800 DCCC 500+100+100+100 900 CM 1000-100 1000 M 1000 2000 MM 1000+1000 Anos em Algarismos Romanos
Ano Número Romano 1000 M 1100 MC 1200 MCC 1300 MCCC 1400 MCD 1500 MD 1600 MDC 1700 MDCC 1800 MDCCC 1900 MCM 1990 MCMXC 1991 MCMXCI 1992 MCMXCII 1993 MCMXCIII 1994 MCMXCIV 1995 MCMXCV 1996 MCMXCVI 1997 MCMXCVII 1998 MCMXCVIII 1999 MCMXCIX 2000 MM 2001 MMI 2002 MMII 2003 MMIII 2004 MMIV 2005 MMV 2006 MMVI 2007 MMVII 2008 MMVIII 2009 MMIX 2010 MMX 2011 MMXI 2012 MMXII 2013 MMXIII 2014 MMXIV 2015 MMXV 2016 MMXVI 2017 MMXVII 2018 MMXVIII 2019 MMXIX 2020 MMXX Séculos em Números Romanos
Século Intervalo de Anos XI 1001 a 1100 XII 1101 a 1200 XIII 1201 a 1300 XIV 1301 a 1400 XV 1401 a 1500 XVI 1501 a 1600 XVII 1601 a 1700 XVIII 1701 a 1800 XIX 1801 a 1900 XX 1901 a 2000 XXI 2001 a 2100 XXII 2101 a 2200 Regras de utilização dos Números Romanos
- A letra I é utilizada somente antes do V e do X, por exemplo: IV = 4; IX = 9.
- A letra X é utilizada somente antes do L e do C, por exemplo:XL = 40; XC = 90
- A letra C é utilizada somente antes do D e do M, por exemplo, CD = 400; CM = 900
- As letras I, X, C e M são agrupadas somente seguidas por três vezes, por exemplo: III = 3; XXX = 30.
- Para representar números maiores que 4000 usa-se um traço acima das letras, o que significa a multiplicação do número por mil, por exemplo,
.
- Letras iguais somam-se os valores, por exemplo: II = 2; XX = 20.
- Duas letras diferentes com o menor antes do maior, subtraem-se os seus valores, por exemplo: IV = 4; IX = 9.
- Duas letras diferentes com o maior antes do menor, somam-se os seus valores, por exemplo: VI = 6; XI = 11.
- Se entre duas letras quaisquer existe outra menor, o valor desta pertencerá a letra seguinte a ela, por exemplo: XIX = 19; LIV = 54.
Mais sobre números romanos
- 2017 em números romanos
- Número romano MCMXCV
- Número romano I = 1
- Número romano V = 5
- Número romano X = 10
- Número romano L = 50
- Número romano C = 100
- Número romano D = 500
- Número romano M = 1000
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- Deuses Romanos
- Os Deuses Romanos são divindades que fazem parte da mitologia romana. Cada entidade divina representava forças da natureza ou sentimentos humanos. Netuno era o de maior importância, considerado a divindade suprema do panteão romano.
Estátua de Netuno
A expansão territorial do Império levou à incorporação de cultos orientais, como o deus persa Mitra, o qual incluía a crença num redentor que perpetrava o batismo e a comunhão pelo pão e pelo vinho.
A Religião Romana
A religião romana configura-se como politeísta; ela possui um número imenso de divindades, as quais surgiram na medida em que Roma conquistava novos povos que habitaram a península do Lácio, entre os quais Sabinos, Latinos, Etruscos, que viviam naquele território e de outros, como os Gregos e Frísios, que viviam em outras regiões fora da península.
Devemos ressaltar aqui, o fato de a cultura e religião gregas terem influenciado muito os romanos na formação de seu panteão, ao ponto de alguns estudiosos afirmarem que eles conquistaram aquele povo, mas por eles foram, culturalmente conquistados.
A Mitologia romana divide-se entre a tardia e mais literária e a antiga e ritualística e, ademais, ainda são divididos em 2 grupos: os "di indigetes", cujos deuses são do território de Roma, e os"di novensides", cuja origem é estrangeira.
Por outro lado, possuíam um sistema bastante elaborado de rituais, como o "Pax Deorum" – que consistia muitas vezes em danças, invocações ou sacrifícios, os quais eram aprendidos em escolas de sacerdócio e grupos relacionados aos deuses.
Note que, apesar de serem imortais, estes deuses possuíam características e atitudes humanas e, por esse motivo, precisavam ser apaziguados.
Saiba mais sobre a história no artigo: Roma Antiga.
Deuses Romanos e Correlatos Gregos
Inspirados sobretudo pela mitologia grega, quase todos os deuses romanos possuem seus correlatos gregos e por isso, sua união é conhecida por mitologia greco-romana. Observe abaixo a tabela:
Estátua de Diana
Deuses Romanos Significado Correlato Grego Apolo (Appolo) Deus da música, da poesia, da adivinhação (oráculos) e do Sol. É considerado o protetor das artes. Apolo Baco (Bacchus) Deus do vinho e do delírio místico. Dionísio Carmenta (Carmenta) Deusa das fontes e da profecia. Ceres (Ceres) Deusa dos frutos e da terra. Ceres apareceu em Roma quando os Etruscos atacaram a cidade.
DeméterCibele (Cybela) Mãe dos deuses e Deusa da Natureza.
ReiaConso (Consus) Deus protetor do grão enterrado. O rapto das Sabinos aconteceu na sua primeira festa. Cupido (Cupido) O Amor personificado. Eros
Diana (Diana)Deusa da Lua, da caça, da castidade. Ártemis Fauno (Faunus) Deus da fecundidade e dos animais, e ainda, protetor dos rebanhos e dos pastores. Pã Flora (Flora) Deusa de tudo o que floresce e esposa de Zéfiro. Clóris Jano (Ianus) Deus da luz. Jano possui dois rostos (um atrás e outro à frente). O seu templo, na entrada do fórum, tinha a porta aberta em tempo de guerra. Foi-lhe consagrado o mês de Janeiro. Juno (Iuno) Esposa de Júpiter, deusa da mulher, protetora do casamento e dos filhos. Hera Júpiter (Iuppiter) Rei dos Deuses e grande protetor de Roma. É ainda considerado o Deus do céu, da chuva, da luz e do raio. Zeus Liber (Liber) Deus da vinha (que muitas vezes é confundido com Baco). Marte (Mars, Martis) Pai de Rômulo e do povo romano é o Deus das colheitas e da guerra. Foi-lhe consagrado o nome do primeiro mês do primitivo ano dos romanos. Ares Mercúrio (Mercurius) Deus do comércio, das estradas, da eloquência. Além disso é considerado o mensageiro dos Deuses.
HermesMinerva (Minerua) Deusa dos artistas e da inteligência. Além disso é a protetora do comércio e da indústria. Atena Neptuno (Neptunus) Deus do Mar. Poseidon Pales (Pales) Considerado um gênio, Pales é o Deus ou deusa dos rebanhos e dos pastores. Plutão (Pluto) Deus dos Infernos. Hades Pomona (Pomona) Divindade dos frutos e das árvores. Quirino (Quirinus) Deus das colheitas, confundido com Rômulo e com Marte. Saturno (Saturnus) Relacionado ao céu, Saturno é o pai de Júpiter e Deus das sementeiras. Cronos Telure (Tellus) Deusa da terra ou das colheitas. Geia Urano (Uranus) Urano - Personificação do céu. Vertumno (Vertumnus) Deus das estações do ano e do comércio. Vesta (Vesta) Deusa do lar e do fogo. Héstia Vênus (Venus) Nascida das ondas do mar, Vênus é a Deusa do amor e da beleza. Afrodite Vulcano (Vulcanus) Deus do fogo e marido de Vênus. Com o auxílio dos Ciclopes, forjava os raios de Júpiter. Hefesto - Os Deuses Egípcios são divindades que fazem parte da mitologia do Egito Antigo. Essas divindades eram onipresentes e metamórficas que influenciavam os elementos e controlavam a natureza.
Ilustração de Deuses Egípcios
Religião no Egito Antigo
No Egito Antigo a religião era politeísta, isso significa que os egípcios cultuavam inúmeros deuses, com papéis e características variadas. Eles eram cultuados em todo o Egito e também fora dele, chegando alguns até a Europa.
Os deuses egípcios têm muito em comum com os homens: podem nascer, envelhecer, morrer; além de possuírem um nome, sentimentos e corpo que deve ser alimentado.
No entanto, estes aspectos muito humanos escondem uma natureza excepcional: seu corpo, composto de matérias preciosas, é dotado de um poder de transformação, donde suas lágrimas podem dar nascimento a seres ou minerais.
Desse modo, existem aspectos destes deuses em várias combinações: totalmente humanas, inteiramente animais, com corpo de homem e cabeça de animal, com o animal inteiro no lugar da cabeça (o escaravelho, por exemplo) ou com cabeça humana.
Não obstante, o culto mais conhecido era o de Ísis e Osíris. Deles, acreditavam-se que tenham povoado todo o Egito, bem como instruído aos camponeses as técnicas de agricultura. Observe que haviam guerras entre as cidades egípcias as quais possuíam deuses rivais.
Saiba mais sobre a Mitologia Egípcia.
Principais Deuses Egípcios e Seus Significados
Rá-Atum
Primeiro deus do panteão, Rá-Atum é o responsável pela criação do mundo. Representado pelo Sol, ele é descrito de diversas formas, sendo a mais comum com a face de uma ave de rapina. Os egípcios acreditavam que seu rei (o Faraó) era a encarnação de Rá.
Osíris
Descendente de Rá, Osíris é o filho mais velho do casal Geb e Nut. Ele reinou sobre a Terra como o primeiro Faraó do Egito.
Ísis
Esposa-irmã de Osíris, Ísis estava relacionada à magia. Ela é protetora e piedosa.
Set
Deus do caos, Set é responsável pelas guerras e por toda a escuridão. Possui a forma do porco-formigueiro. Set matou seu irmão: Osíris.
Nephthys
Foi irmã-esposa de Set. Após a morte de Osíris, separou-se de Set e juntou-se à sua irmã Ísis em luto.
Hórus
Filho de Osíris e Ísis, Hórus é representado com cabeça de falcão. É o protetor dos faraós e das famílias. Lutou contra Set pelo trono do principal deus do Egito após o assassinato de seu pai, Osíris.
Hathor
Deusa guardiã das mulheres e protetora dos amantes. Hathor é esposa de Hórus, representada com a cabeça ou as orelhas de uma vaca.
Anúbis
Com cabeça de chacal, nasceu da união de Osíris e Nephthys. Foi responsável pela mumificação ao embalsamar o corpo do pai.
Thoth
Alguns textos evocam-no como filho de Rá, enquanto outros, como de Set. Patrono da Lua, da sabedoria e da cura, Thoth possui a cabeça de uma ave.
Bastet
Ligada à fertilidade, Bastet é a deusa da sexualidade e do parto.
Sekhmeth
Deusa com cabeça de leoa. Sekhmeth é filha de Rá e por isso, reflete o aspecto destrutivo do Sol.
Agora que você já sabe quais são os principais deuses do Egito Antigo, veja também os Deuses Gregos e os Deuses Romanos.Egito Antigo
O Egito antigo, localizado no extremo Nordeste da África, numa região desértica, cortada no sentido Sul Norte por um estreito e fértil vale, por onde corre o rio Nilo, foi palco de uma das mais importantes civilizações da antiguidade.
A vida às margens do rio Nilo era regada pelo ciclo das cheias, que ao voltarem ao normal, deixava o solo recoberto com um limo, muito fértil, que facilitava a prática da agricultura.
Por volta de 3500 a.C., os monos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Por volta de 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio unificado. Começava um longo período de apogeu da sociedade egípcia - a era dos grandes faraós.Sociedade Egípcia
A antiga sociedade egípcia estava dividida de maneira rígida e nela praticamente não havia mobilidade social. No topo da sociedade encontrava-se o faraó e sua imensidão de parentes. O faraó era venerado como um verdadeiro Deus. Por isso, o governo era considerado uma monarquia teocrática. Por ser o chefe político de um Estado, tinha imenso poder sobre tudo e todos.
Leia mais sobre Teocracia.
Abaixo do faraó e de sua família vinham as camadas privilegiadas (sacerdotes, nobres e funcionários), e as não privilegiadas (artesãos, camponeses, escravos e soldados). Os sacerdotes formavam junto com os nobres, a corte real. Os nobres formavam uma aristocracia hereditária e compunham a elite militar e latifundiária.
Os funcionários estavam a serviço do Estado para planejar, fiscalizar e controlar a economia. Os artesão eram trabalhadores assalariados que exerciam diferentes ofícios. Os camponeses formavam a maior parte da população, exerciam a agricultura e eram forçados a pagar altos impostos. Os soldados eram mercenários estrangeiros contratados pelo Estado.
Na sociedade egípcia as mulheres tinham uma posição de prestígio. Podiam exercer qualquer função política, econômica ou social em igualdade com os homens de sua categoria social.
Mumificação
A mumificação era a técnica desenvolvida pelos egípcios para conservar o corpo, pois a morte apenas separava o corpo da alma. A vida poderia durar eternamente, desde que a alma encontrasse no túmulo o corpo destinado a servi-lhe de moradia. Para eles, depois de julgada e absolvida pelo tribunal de Osíris, a alma vinha em busca do corpo.
A mumificação consistia em extrair as vísceras e imergir o corpo numa mistura de água e carbonato de sódio. Depois eram inseridas substâncias aromáticas, como mirra e canela, para evitar a deterioração.
O corpo era envolvido em faixas de pano, sobre as quais passava-se cola especial para impedir o contato com o ar. Colocado em um sarcófago, o corpo era levado ao túmulo, que podiam ser simples ou imensas pirâmides, onde os faraós tinham lugar reservado numa câmara secreta.
Leia mais sobre Tutancâmon e sua tumba.Arquitetura Egípcia
A principal arte desenvolvida no Egito antigo foi a arquitetura. Profundamente marcada pela religiosidade, voltou-se principalmente para a construção de grandes templos (moradas dos deuses), como os de Karnac, Luxor, Abu-Simbel e as célebres pirâmides de Gizé (túmulos dos faraós), atribuídas a Quéops, Quéfren e Miquerinos.
A escultura egípcia atingiu o auge com a construção de grandes proporções como as esfinges e as estátuas dos faraós. Merece atenção as obras de pequeno porte como os sarcófagos, de pedra ou madeira, nos quais os artífices procuravam reproduzir as feições do morto, para ajudar a alma a encontrar o corpo.
Chegavam a incrustar nos olhos, pupilas de cristal. A pintura representava cenas do dia a dia, permitindo hoje se reconstruir a vida cotidiana dos egípcios.Economia Egípcia
A economia egípcia era baseada na agricultura, principalmente de trigo, cevada, frutas, legumes, linho, papiro e algodão. O rio Nilo era responsável por mover a economia e garantir a unidade política ao antigo Egito.
De suas águas dependia a vida de milhares de pessoas. A construção de diques, reservatórios e canais de irrigação, era tarefa do Estado. Era desenvolvida a pesca, a caça e a criação de animais.
Uma característica da economia era que não havia propriedade privada da terra, que pertencia a comunidade como um todo. Os camponeses e artesãos eram obrigados a dar parte de seus produtos para o Estado em troca do direito de cultivar o solo.
Continue sua pesquisa! Leia:
- Civilização Egípcia
- Arte Egípcia
- Mitologia Egípcia
- As Pirâmides do Egito
- As pirâmides do Egito são túmulos construídos em pedra para abrigar os corpos dos reis do Egito Antigo, os faraós. As dimensões representam a importância e o poder do faraó na sociedade.
Há 123 pirâmides conhecidas, mas as três principais abrigam os corpos dos reis Quéops, Quéfren e Miquerinos, na península de Gizé. O conjunto arquitetônico é guardado pela Esfinge, com um corpo de leão e a cabeça de um faraó.
Os estudiosos egípcios escolheram a forma de pirâmide para representar o raio do Sol - Rá era o deus mais poderoso da religião egípcia. A forma de pirâmide, na avaliação dos cientistas do Egito, permitiria a ascensão ao céu do faraó.
Segredos das Pirâmides
As pirâmides foram construídas em um período em que o Egito abrigava uma civilização rica e poderosa. Sua edificação começou no Antigo Império e perdurou até o século IV d.C, mas o pico das construções é registrado entre a Terceira Dinastia e a Sexta Dinastia, 2325 a.C.
Nesse período, o Egito vivia sob estabilidade e prosperidade econômica e os faraós acreditavam ser uma espécie de divindade escolhida para serem mediadores entre deuses e humanos. Após a morte física, os egípcios acreditavam que o espírito do rei, que era conhecido como Ka, permanecia no corpo e necessitava de cuidados especiais.
No processo de preservação do corpo, a mumificação, o rei era circundado com tudo o que necessitaria após a morte, seus órgãos, seus tesouros, alimentos e, até, móveis. Familiares, sacerdotes e funcionários também eram sepultados junto ao faraó.
Até o início da Primeira Dinastia, 2950 a.C, as tumbas eram esculpidas em rocha e cobertas com estruturas denominadas "mastabas". Essas eram as precursoras das pirâmides. A primeira pirâmide a ser construída usou um estrutura inicial de mastaba e pertencia à Terceira Dinastia, do rei Djoser. A construção é datada de 2630 a.C.
Essa pirâmide exibe seis degraus de pedra que, juntos, somam 62 metros de altura. Era o túmulo mais alto da época e foi cercado de santuários e tempos para o rei Djoser desfrutar durante a morte.
A pirâmide de Djoser estabeleceu um parâmetro para os enterros reais. Entre os reis que viveram tempo suficiente para coordenar a construção de um templo com as mesmas dimensões estava Sneferu, que viveu entre 2631 e 2589 a.C.
A obra das pirâmides começou na Primeira Dinastia
É o sucessor dele, contudo, que consegue construir a maior de todas as pirâmides conhecidas na península de Gizé. O túmulo de Quéops é a maior pirâmide do mundo. Cada um dos lados dos pés tem 230 metros e sua altura é de 174 metros.
Três pequenas pirâmides foram construídas em alinhamento ao túmulo de Quéops e serviram para abrigar os corpos das rainhas. Há, ainda, uma tumba com o sarcófago da rainha Hetepheres, mãe de Quéops e outras pirâmides menores e mastabas para abrigar os corpos de funcionários do rei.
A pirâmide de Quéops é constituída por 2,3 milhões de blocos de pedra que pesam cera de 2,5 toneladas cada. O trabalho de construção teria durado 20 anos e contou com a força de 100 mil homens. Entre os operários usados como mão-de-obra estariam estrangeiros escravizados e camponeses egípcios que trabalhavam durante o regime de cheias do Nilo.
Já a menor de todas as pirâmides foi construída para o corpo de Miquerinos, que reinou entre 2532 e 2503 a.C. Tem 65 metros de altura e uma base de 105 metros. As proporções menores da pirâmide de Miquerinos influenciam as demais construções de túmulos.
À medida em que o poder e a riqueza dos reis do Egito diminuíam, o ritmo das construções caiu. Ao longo da quinta e sexta dinastias, as edificações eram menores, mas também há outra forma de manifestação dentro dos túmulos.
No túmulo do rei Unas, que viveu entre 2375 e 2345 a.C., são encontrados relatos e fatos de seus evento. Essas são as primeiras composições que permitem o conhecimento do Egito antigo. O último dos grandes construtores foi Pepy II, segundo rei da Sexta Dinastia e viveu entre 2278 e 2184 a.C.
Após a morte de Pepy II, o Egito entrou em colapso e, somente na 12ª Dinastia a construção de pirâmides foi retomada, mas sem a grandiosidade anterior.
A Esfinge guarda as pirâmides na Península de Gizé
Como Foram Construídas as Pirâmides?
A construção das pirâmides está entre os maiores mistérios da engenharia, mesmo atualmente. Ao fim de 2014, cientistas norte-americanos apresentaram a última das teorias aceitas e que implicaria o uso de água para mover os blocos de pedra que seriam usados nas obras.
A teoria surgiu a partir da observação de imagens de uma pessoa jogando água à frente do que seria um trenó onde estava assentada uma pedra puxada por pelo menos 150 trabalhadores. Estudiosos entendiam que a imagem retratava um ritual religioso, mas os cientistas dos EUA reproduziram o ato e perceberam que a areia tinha o atrito reduzido com quando a água era jogada e o trenó deslizava com mais facilidade.
Os Nomes das Pirâmides
Os nomes usados para denominar as pirâmides são os dos reis faraós em que os corpos foram sepultados. Cada uma delas representa a grandeza do faraó para povo e para os deuses.
Curiosidades
Não eram somente os familiares e serviçais do rei que queriam compartilhar de sua glória na morte. É o demonstram as pesquisas sobre a importância espiritual da Península de Gizé.
Em 2010, pesquisadores descobriram que o povo também tencionava ficar próximo ao rei a partir do levantamento de uma vala com 400 corpos de pessoas desnutridas. Era gente do povo que queria ficar próxima a rei e, por isso, também foram sepultadas com seus pertences pessoais.
A expressão "obra faraônica" advém das construções no Egito Antigo e estão relacionadas à grandeza das edificações. Isso ocorre porque o conjunto arquitetônico na Península de Gizé ainda é um dos mais significativos do mundo. A pirâmide de Quéops, por exemplo, foi o prédio mais alto do Planeta até o século 14, quando foi construída a Catedral de Lincoln, na Inglaterra.
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