OS MISTÉRIOS DO EGITO ANTIGO
A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c (domínio romano).
Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.
A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares eescribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.
A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos.
A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).
A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.
Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).
Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).
A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Namedicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.
No campo da arquitetura podemos destacar a construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós. Grande parte delas eram erguidas com grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As pirâmides e a esfinge de Gizé são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.

A ECONOMIA EGÍPCIA
A agricultura foi a principal atividade econômica do Egito Antigo. Porém, os egípcios também se dedicaram ao artesanato, pecuária, pesca, caça e extração mineral. Praticaram também o comércio exterior com outros povos.
Agricultura
O vale fértil do rio Nilo ofereceu excelentes condições para a prática da agricultura. Os egípcios plantaram cevada, trigo, algodão, uvas, etc. O papiro também era cultivado, pois os egípcios o usaram para fabricar uma espécie de papel (também tinha o nome de papiro), pequenas embarcações e cestos.
Os egípcios usaram o arado, puxado por bois ou homens, para ajudar na plantação das sementes. Os egípcios construíram um eficiente sistema de irrigação, formado por canais e diques.
Os egípcios usaram o arado, puxado por bois ou homens, para ajudar na plantação das sementes. Os egípcios construíram um eficiente sistema de irrigação, formado por canais e diques.
Pecuária
Os egípcios criaram animais para o fornecimento de carne e também para o transporte de cargas. Criaram bois, cabras, burros e porcos. Algumas espécies de aves também foram criadas como, por exemplo, gansos, patos e pombos.
Pesca e caça
A pesca era realizada no rio Nilo, que oferecia grandes quantidades de tilápia, carpa e pescada. Os peixes eram comercializados e serviam como importante fonte de alimentação para os egípcios.
Os egípcios também caçavam animais como, por exemplo, antílopes, coelhos, crocodilos e até hipopótamos.
Os egípcios também caçavam animais como, por exemplo, antílopes, coelhos, crocodilos e até hipopótamos.
Artesanato
As atividades artesanais eram importantes na vida da sociedade egípcia. Os artesãos usavam como matéria-prima: papiro, metais, pedras, madeiras e marfim. Fabricavam móveis, joias, cestos, potes, etc.
Extração Mineral
Extração Mineral
Os principais minerais extraídos no Egito Antigo foram: cobre, chumbo, ouro e pedras (construção, decoração e semipreciosas).
Comércio interno e externo
As primeiras moedas começaram a circular no Egito Antigo por volta do século V a.C. Antes disso, a troca de mercadorias era o recurso mais utilizado.
Os egípcios estabeleceram uma importante rede de comércio exterior. Comercializavam com a Núbia, a Palestina, Biblos, Creta e Grécia.
Os egípcios estabeleceram uma importante rede de comércio exterior. Comercializavam com a Núbia, a Palestina, Biblos, Creta e Grécia.

A ESCRITA DEMÓTICA
Escrita demótica: muito usada no Egito Antigo para relatar assuntos do cotidiano
A escrita demótica foi muito usada para relatar assuntos do dia-a-dia no Egito Antigo. Ao lado da escrita hieroglífica, mais usada pelos escribas egípcios para assuntos religiosos e oficiais, a escrita demótica representava uma evolução da língua falada e era mais simplificada em comparação com a hieroglífica.
O alfabeto demótico começou a ser usado no Egito Antigo, de acordo com egiptólogos (estudiosos especialistas na história do Egito Antigo), na Dinastia XXVI.
Assim como a escrita hieroglífica, a demótica era para poucos no Egito Antigo. Apenas os sacerdotes e escribas conheciam bem o alfabeto demótico e tinha condições de escrever textos com ele.
A escrita demótica foi uma das três escritas usadas na Pedra de Roseta (usada para decodificar a escrita egípcia), além da hieroglífica e grega.
O alfabeto demótico começou a ser usado no Egito Antigo, de acordo com egiptólogos (estudiosos especialistas na história do Egito Antigo), na Dinastia XXVI.
Assim como a escrita hieroglífica, a demótica era para poucos no Egito Antigo. Apenas os sacerdotes e escribas conheciam bem o alfabeto demótico e tinha condições de escrever textos com ele.
A escrita demótica foi uma das três escritas usadas na Pedra de Roseta (usada para decodificar a escrita egípcia), além da hieroglífica e grega.

A RELIGIÃO NO EGITO ANTIGO
A religião no Egito Antigo era marcada por várias crenças, mitos e simbolismos. A prática religiosa era muito valorizada na sociedade egípcia, sendo que os rituais e cerimônias ocorriam em diversas cidades. A religião egípcia teve grande influência em várias áreas da sociedade.
Características da religião egípcia
Os egípcios eram politeístas (acreditavam em vários deuses). De acordo com este povo, os deuses possuíam poderes específicos e atuavam na vida das pessoas. Havia também deuses que possuíam o corpo formado por parte humana e parte de animal sagrado. Anúbis, por exemplo, deus da morte, era representado com cabeça de chacal num corpo de ser humano.
Os egípcios antigos faziam rituais e oferendas aos deuses. Era uma forma de conseguirem agradar aos deuses, conseguindo ajuda em suas vidas.
No Egito Antigo existiam diversos templos, que eram construídos em homenagem aos deuses. Cada cidade possuía um deus protetor.
Outra característica importante da religião egípcia era a crença na vida após a morte. De acordo com esta crença, o morto era julgado no Tribunal de Osíris. O coração era pesado e, de acordo com o que havia feito em vida, receberia um julgamento. Para os bons havia uma espécie de paraíso, para os negativos, Ammut devoraria o coração.
Os egípcios antigos faziam rituais e oferendas aos deuses. Era uma forma de conseguirem agradar aos deuses, conseguindo ajuda em suas vidas.
No Egito Antigo existiam diversos templos, que eram construídos em homenagem aos deuses. Cada cidade possuía um deus protetor.
Outra característica importante da religião egípcia era a crença na vida após a morte. De acordo com esta crença, o morto era julgado no Tribunal de Osíris. O coração era pesado e, de acordo com o que havia feito em vida, receberia um julgamento. Para os bons havia uma espécie de paraíso, para os negativos, Ammut devoraria o coração.

A RAINHA NEFERTITI
Nefertiti, cujo nome significa "a mais bela chegou", foi uma importante rainha egípcia da XVIII dinastia. Foi esposa do faraó Amenhotep IV (mais conhecido como Akhenaton). Nasceu em 1380 a.C e morreu em 1345 a.C.
Foi seu marido, o faraó Akhenaton que substituiu o culto politeísta egípcio (crença em vários deuses egípcios) pelo monoteísmo (culto a apenas um deus) no Egito Antigo. Pela imposição do faraó, o rei-sol Aton deveria ser o único deus adorado. Nefertiti seguiu o atonismo imposto pelo marido.
Nefertiti teve seis filhas com Akhenaton: Meritaton, Mecketaton, Ankhesenpaton, Neferneferuaton, Neferneferuré e Setepenré.
Foi seu marido, o faraó Akhenaton que substituiu o culto politeísta egípcio (crença em vários deuses egípcios) pelo monoteísmo (culto a apenas um deus) no Egito Antigo. Pela imposição do faraó, o rei-sol Aton deveria ser o único deus adorado. Nefertiti seguiu o atonismo imposto pelo marido.
Nefertiti teve seis filhas com Akhenaton: Meritaton, Mecketaton, Ankhesenpaton, Neferneferuaton, Neferneferuré e Setepenré.
Alguns egiptólogos defendem a hipótese de que Nefertiti governou o Egito durante dois anos, logo após a morte do marido Akhenaton.
A morte de Nefertiti também é misteriosa. Alguns historiadores acreditam que ela possa ter sido assassinada por sacerdotes. Estes, defensores do politeísmo, queriam desestabilizar o faraó e, por isso, assassinaram a esposa que era o braço direito dele.
Bustos de Nefertiti
Bustos de Nefertiti
Ficou muito conhecida na história em função dos lindos bustos de calcário, com sua face esculpida, encontrados nas escavações feitas na cidade de Tel el-Amarna (antiga Akhetaton).
OSÍRIS, O JUIZ DOS MORTOS
Os egípcios seguiam o politeísmo, portanto, acreditavam em diversos deuses. Na mitologia do Egito Antigo, Osíris era um dos mais importantes deuses egípcios, pois era associado à vida além da morte e também à vegetação. Era casado com a irmã e deusa Ísis (deusa-mãe, do amor e da magia) e pai do deus Hórus (deus do céu). Osíris era filho de Geb (deus da terra) e Nut (deusa do céu).
Juíz dos mortos
Na mitologia egípcia, Osíris assumia uma importante função. Era o responsável pelo julgamento dos mortos no "Tribunal de Osíris". Neste tribunal, Osíris pesava o coração do morto para avaliar se este mereceria uma vida no além.
Representação de Osíris
Representação de Osíris
A imagem de Osíris aparece, nas paredes das pirâmides, representada como um homem mumificado (enrolado em faixas de tecido branco) e com barba postiça. Em algumas representações, Osíris aparece com a cor de pele verde e, em outras, negra.
De acordo com a mitologia egípcia, Osíris havia governado a Terra e ensinado aos homens as técnicas de agricultura e domesticação de animais.
De acordo com a mitologia egípcia, Osíris havia governado a Terra e ensinado aos homens as técnicas de agricultura e domesticação de animais.
CLEÓPATRA
Cleópatra foi a última Rainha da Dinastia ptolomaica que dominou o Egito após a Grécia ter invadido aquele país. Filha de Ptolomeu XII com sua irmã, ela subiu ao trono egípcio aos 17 anos de idade, após a morte do pai. Contudo, ela teve que dividir o trono com seu irmão, Ptolomeu XIII (com quem casou), e depois, com Ptolomeu XIV.
Biografia , personalidade e atuação política
Tinha uma grande preocupação com o luxo da corte e com a vaidade. Costumava enfeitar-se com jóias de ouro e pedras preciosas ( diamantes, esmeraldas, safiras e rubis ), que encomendava de artesãos ou ganhava de pessoas próximas e familiares.
A luta pelo poder entre ela e seus irmão gerou uma forte instabilidade política e econômica para o Egito. Diante disso, ela acabou exilada e decidiu pedir o auxílio de Roma ( atual Itália ). Sedutora e extremamente inteligente, ela sabia utilizar-se muito bem do poder que detinha. Num plano audacioso e arriscado, ela enviou a si própria, embrulhada dentro de um tapete, como presente a Júlio César. Após desenrolar-se do tapete, seu argumento foi tão ousado quanto seu plano, ao dizer que havia ficado encantada com as histórias amorosas de César e assim queria conhece-lo. Tornaram-se amantes e ele a ajudou assassinar seu irmão em 51 A.C. Após isto, ela tornou-se a rainha e foi para Roma, onde deu a luz a Cesarion.
A rainha retornou à terra natal após o assassinato de César, em 44 a.C. Ainda mais ambiciosa, ela tomou conhecimento da posição importante que Marco Antônio se encontrava na Anatólia, que ocupava o cargo de governador da porção oriental do Império Romano. Estimulada pela ambição que lhe era comum, a rainha seduziu este outro romano iniciando com ele um relacionamento amoroso em 37 A.C.
Durante o período que estiveram em Alexandria, ela deu dois filhos a Marco Antonio que, em troca, devolveu-lhe os territórios de Cirene e outros, que até aquele momento, estavam sob o domínio do Império Romano.
A atitude de Marco Antônio, que se deixava dominar cada vez mais pelo pode de sedução da rainha, devolvendo-lhe as terras que haviam sido conquistadas pelo Império Romano, incomodou de tal forma o Senado romano, que, este, declarou guerra a ambos. Após serem derrotados por Otávio na batalha naval de Ácio, ambos cometeram suicídio, tendo Cleópatra se deixado picar por uma serpente, em Alexandria, no ano 30 a.C. Após isto, o Egito voltou às mãos de Roma.
A ARTE EGÍPCIA
As artes no Egito Antigo estavam muito relacionadas com a vida religiosa. A maioria das estátuas, pinturas, monumentos e obras arquitetônicas estavam ligados, direta ou indiretamente, aos temas religiosos.
Pintura Egípcia
Grande parte das pinturas eram feitas nas paredes das pirâmides. Estas obras retratavam a vida dos faraós, as ações dos deuses, a vida após a morte entre outros temas da vida religiosa. Estes desenhos eram feitos de maneira que as figuras eram mostradas de perfil. Os egípcios não trabalhavam com a técnica da perspectiva (imagens tridimensionais). Os desenhos eram acompanhados de textos, feitos em escrita hieroglífica (as palavras e expressões eram representadas por desenhos).
As tintas eram obtidas na natureza (pó de minérios, substâncias orgânicas, etc).Escultura Egípcia
Nas tumbas de diversos faraós foram encontradas diversas esculturas do ouro. Os artistas egípcios conheciam muito bem as técnicas de trabalho artístico em ouro. Faziam estatuetas representando deuses e deusas da religião politeísta egípcia. O ouro também era utilizado para fazer máscaras mortuárias que serviam de proteção para o rosto da múmia.
Arquitetura Egípcia
Os egípcios desenvolveram vários conhecimentos matemáticos. Com isso, conseguiram erguer obras que sobrevivem até os dias de hoje. Templos, palácios e pirâmides foram construídos em homenagem aos deuses e aos faraós. Eram grandiosos e imponentes, pois deviam mostrar todo poder do faraó. Eram construídos com blocos de pedra, utilizando-se mão-de-obra escrava para o trabalho pesado.
Grande parte das pinturas eram feitas nas paredes das pirâmides. Estas obras retratavam a vida dos faraós, as ações dos deuses, a vida após a morte entre outros temas da vida religiosa. Estes desenhos eram feitos de maneira que as figuras eram mostradas de perfil. Os egípcios não trabalhavam com a técnica da perspectiva (imagens tridimensionais). Os desenhos eram acompanhados de textos, feitos em escrita hieroglífica (as palavras e expressões eram representadas por desenhos).
As tintas eram obtidas na natureza (pó de minérios, substâncias orgânicas, etc).Escultura Egípcia
Nas tumbas de diversos faraós foram encontradas diversas esculturas do ouro. Os artistas egípcios conheciam muito bem as técnicas de trabalho artístico em ouro. Faziam estatuetas representando deuses e deusas da religião politeísta egípcia. O ouro também era utilizado para fazer máscaras mortuárias que serviam de proteção para o rosto da múmia.
Arquitetura Egípcia
Os egípcios desenvolveram vários conhecimentos matemáticos. Com isso, conseguiram erguer obras que sobrevivem até os dias de hoje. Templos, palácios e pirâmides foram construídos em homenagem aos deuses e aos faraós. Eram grandiosos e imponentes, pois deviam mostrar todo poder do faraó. Eram construídos com blocos de pedra, utilizando-se mão-de-obra escrava para o trabalho pesado.

AS MÚMIAS
De acordo com a religião egípcia, a alma da pessoa necessitava de um corpo para a vida após a morte. Portanto, devia-se preservar este corpo para que ele recebesse de forma adequada a alma. Preocupados com esta questão, os egípcios desenvolveram um complexo sistema de mumificação.
O processo de mumificação
O processo era realizado por especialistas em mumificação e seguia as seguintes etapas:
1º - O cadáver era aberto na região do abdômen e retirava-se as víceras (fígado, coração, rins, intestinos, estômago, etc. O coração e outros órgãos eram colocados em recipientes a parte. O cérebro também era extraído. Para tanto, aplicava-se uma espécie de ácido pelas narinas, esperando o cérebro derreter. Após o derretimento, retirava-se pelos mesmos orifícios os pedaços de cérebro com uma espátula de metal.
2º - O corpo era colocado em um recipiente com natrão (espécie de sal) para desidratar e também matar bactérias.
3º - Após desidratado, enchia-se o corpo com serragem. Aplicava-se também alguns "perfumes" e outras substâncias para conservar o corpo. Textos sagrados eram colocados dentro do corpo.
4º - O corpo era envolvido em faixas de linho branco, sendo que amuletos eram colocados entre estas faixas.
Após a múmia estar finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, que seria levado à pirâmide para ser protegido e conservado. O processo era tão eficiente que, muitas múmias, ficaram bem preservadas até os dias de hoje. Elas servem como importantes fontes de estudos para egiptólogos. Com o avanço dos testes químicos, hoje é possível identificar a causa da morte de faraós, doenças contraídas e, em muitos casos, até o que eles comiam.
Graças ao processo de mumificação, os egípcios avançaram muito em algumas áreas científicas. Ao abrir os corpos, aprenderam muito sobre a anatomia humana. Em busca de substâncias para conservar os corpos, descobriram a ação de vários elementos químicos.
Curiosidades:
- Para transformar um corpo em múmia era muito caro naquela época. Portanto, apenas os faraós e sacerdotes eram mumificados.
- Alguns animais como, por exemplo, cães e gatos também foram mumificados no Egito Antigo.
O processo era realizado por especialistas em mumificação e seguia as seguintes etapas:
1º - O cadáver era aberto na região do abdômen e retirava-se as víceras (fígado, coração, rins, intestinos, estômago, etc. O coração e outros órgãos eram colocados em recipientes a parte. O cérebro também era extraído. Para tanto, aplicava-se uma espécie de ácido pelas narinas, esperando o cérebro derreter. Após o derretimento, retirava-se pelos mesmos orifícios os pedaços de cérebro com uma espátula de metal.
2º - O corpo era colocado em um recipiente com natrão (espécie de sal) para desidratar e também matar bactérias.
3º - Após desidratado, enchia-se o corpo com serragem. Aplicava-se também alguns "perfumes" e outras substâncias para conservar o corpo. Textos sagrados eram colocados dentro do corpo.
4º - O corpo era envolvido em faixas de linho branco, sendo que amuletos eram colocados entre estas faixas.
Após a múmia estar finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, que seria levado à pirâmide para ser protegido e conservado. O processo era tão eficiente que, muitas múmias, ficaram bem preservadas até os dias de hoje. Elas servem como importantes fontes de estudos para egiptólogos. Com o avanço dos testes químicos, hoje é possível identificar a causa da morte de faraós, doenças contraídas e, em muitos casos, até o que eles comiam.
Graças ao processo de mumificação, os egípcios avançaram muito em algumas áreas científicas. Ao abrir os corpos, aprenderam muito sobre a anatomia humana. Em busca de substâncias para conservar os corpos, descobriram a ação de vários elementos químicos.
Curiosidades:
- Para transformar um corpo em múmia era muito caro naquela época. Portanto, apenas os faraós e sacerdotes eram mumificados.
- Alguns animais como, por exemplo, cães e gatos também foram mumificados no Egito Antigo.

LIVROS SOBRE O EGITO ANTIGO
Autor: Desplancques Sophie
Editora: L&PM
Autor: Paranhos, Roger Bottini
Editora: Conhecimento
Autor: Ross, Stewart
Editora: Companhia das Letrinhas
Autor: Harris, Eleanor L.
Editora: Nova Era
Autor: Evano, Brigitte
Editora: Cia das Letras
Autor: Dauxois, Jacqueline
Editora: Geração
Autor: Rochester, John Wilmot
Editora: FEB
Autor: Jacq, Christian
Editora: Bertrand Brasil
Autor: Shafer, Byron E.
Editora: Nova Alexandria
Autor: Ordem do Graal na Terra
Editora: Ordem do Graal na Terra
Autor: Negraes, Edith de Carvalho
Editora: Hemus
Autor: Johnson, Paul
Editora: Ediouro / Brasil
Autor: Bakos , Margaret Marchiori
Editora: Edipucrs
Autor: Funari, Raquel dos Santos
Editora: Annablume
Autor: Jacq, Christian
Editora: Bertrand Brasil
Autor: Seganfredo, Carmen; Franchini, A. S.
Editora: L&PM
Autor: Jacq, Christian
Editora: Bertrand Brasil
Autor: Espanol, Francesca
Editora: Martins Editora
Autor: Parkinson, Richard
Editora: Madras
Autor: Budge, E.a. Wallis
Editora: Madras
Autor: Ellis, Normandi
Editora: Madras
Autor: Melhoramentos
Editora: Melhoramentos
Autor: Tyldesley, Joyce
Editora: Globo Editora

VIDA NO EGITO ANTIGO
A sociedade egípcia antiga possuía uma vida muito diversificada, já que a sociedade era muito complexa. Em função do grande desenvolvimento cultural, econômico e social, os egípcios possuíam uma vida cotidiana marcada por várias atividades.
Alimentação
A alimentação dos mais pobres (camponeses, escravos) era composta basicamente por pão e água. Raramente comiam carne e frutas.
Já os mais ricos (faraós, sacerdotes, chefes militares, ricos comerciantes) possuíam uma alimentação bem variada. Além de pão, consumiam muita carne animal (boi, porco e peixe), queijos, frutas e legumes. O cardápio era composto também por vinho e uma espécie de cerveja.
Habitação
As casas dos mais pobres eram simples e pequenas. Geralmente eram feitas de barro ou pedras. Com apenas um cômodo, quase não possuíam móveis. Os camponeses dormiam em esteiras ou palhas jogadas no chão. Os utensílios domésticos eram pequenos copos, potes e vasos de cerâmica.
As casas dos mais ricos eram grandes e espaçosas, compostas por vários cômodos. Feitas de tijolos de barro, possuíam em seu interior vários utensílios e móveis (cadeiras, camas, mesas, bancos). Eram decoradas por dentro e recebiam pintura interna e externa. Os faraós habitavam em palácios onde o luxo e o conforto eram as marcas principais.
Diversão
A natação, lutas e jogos de tabuleiros eram as formas de lazer mais comuns no Egito Antigo. Os mais ricos divertiam-se também com competições no rio Nilo, usando embarcações.
As crianças gostavam de brincar com bonecos feitos de madeira e bolas. Brincadeiras coletivas, baseadas em danças e jogos de equipe também eram comuns entre os pequenos egípcios.
Roupas
Como o clima no Egito Antigo é quente e seco, as roupas eram leves e finas. Homens camponeses e artesãos vestiam apenas pedaços de tecido amarrados na cintura. As mulheres vestiam vestidos simples ou túnicas.
Os mais ricos, principalmente nobres, usavam roupas com muitos enfeites. As mulheres abusavam das jóias e vestidos com bordados com contas. Era comum entre os homens nobres o uso de uma espécie de saiote com pregas.
Transportes
Os egípcios usavam muito o rio Nilo como via de transporte de mercadorias e pessoas. Para tanto, embarcações de todos os tamanhos eram utilizadas. As embarcações grandes eram feitas de madeira, enquanto as pequenas eram de fibras de papiro. Cavalos, camelos e bois também eram usados como meios de transportes.
Educação
No Egito Antigo existiam as "Casas de Vida". Eram espécies de escolas avançadas, que serviam também como biblioteca, oficina, arquivo e local para copiar manuscritos. Somente os sacerdotes e escrivas tinham acesso a estas instituições de ensino.
HÓRUS, O DEUS DO CÉU
Na mitologia do Egito Antigo, Hórus era o deus do céu. Era representado com o corpo de um homem na cabeça de um falcão (animal sagrado entre os egípcios).
Hórus era filho de Isis (deusa do amor) e Osíris (deus da vegetação e da vida no além).
História
Hórus era filho de Isis (deusa do amor) e Osíris (deus da vegetação e da vida no além).
História
De acordo com a mitologia, Hórus matou Seth (deus da traição, da violência e da inveja) para conquistar o domínio sobre o Egito. Porém, na luta, Hórus perdeu um olho, substituindo-o por um amuleto de serpente.
Olho de Hórus
Olho de Hórus
Possuía um olho que representava a Lua e outro que representava o Sol.
Curiosidade:
- O deus egípcio Hórus tinha os seguintes títulos (epítetos): "Senhor dos Céus", "O único nas alturas" e "Senhor das estrelas circumpolares".
TUTANKAMON
Tutankamon, também conhecido como o "Faraó Menino", nasceu em 1346 a.C e morreu, aos 19 anos de idade, em 1327 a.C. Foi faraó do Egito Antigo entre os anos de 1336 e 1327 a.C. Era filho do faraó Akhenaton.
Vida e morte
Ainda existem muitas dúvidas sobre a vida de Tutankamon. Foi o último faraó da 18ª dinastia. Durante seu curto período de governo, levou a capital do Egito para Memphis e retomou o politeísmo, que havia sido abandonado pelo pai Akhenaton.
Sabe-se que morreu de forma traumática ainda na adolescência. Alguns pesquisadores acreditam que ele tenha sido vítima de uma conspiração na corte e, possivelmente, tenha sido assassinado com um golpe na cabeça. Esta hipótese é sustentava, pois o crânio da múmia do faraó apresenta uma perfuração.
Porém, estudos mais recentes e avançados (inclusive de DNA) efetuados na múmia do faraó menino revelaram que a causa mais provável de sua morte tenha sido a malária. Estes estudos mostraram também que Tutankamon era portador de uma doença conhecida como Köhler-Freiberg, que provoca inflamação em cartilagens e ossos dos pés. Um dos pés da múmia do faráo apresenta necrose, provavelmente causada pela má circulação sanguínea provocada pela doença. Logo, essa conjugação de doenças pode ter levado o faraó a morte.
Tesouros de Tutankamon
Tesouros de Tutankamon
A importância atribuída para este faraó está relacionada ao fato de sua tumba, situada no Vale dos Reis, ter sido encontrada intacta. Nela, o arqueólogo inglês Howard Carter encontrou, em 1922, uma grande quantidade de tesouros. O corpo mumificado de Tutankamon também estava na tumba, dentro de um sarcófago, coberto com uma máscara mortuária de ouro. O caixão onde estava a múmia do faraó também é de ouro maciço.
Na tumba de Tutankamon foram encontradas mais de cinco mil peças (tesouros). Entre os objetos estavam jóias, objetos pessoais, ornamentos, vasos, esculturas, armas, etc.
A maldição de Tutankamon
Durante a escavação da tumba de Tutankamon, alguns trabalhadores da equipe morreram de forma inesperada. Criou-se então a lenda da Maldição do Faraó. Na parede dapirâmide foi encontrada uma inscrição que dizia que morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faraó. Porém, verificou-se depois que algumas pessoas haviam morrido após ter respirado fungos mortais que estavam concentrados dentro da pirâmide.
Na tumba de Tutankamon foram encontradas mais de cinco mil peças (tesouros). Entre os objetos estavam jóias, objetos pessoais, ornamentos, vasos, esculturas, armas, etc.
A maldição de Tutankamon
Durante a escavação da tumba de Tutankamon, alguns trabalhadores da equipe morreram de forma inesperada. Criou-se então a lenda da Maldição do Faraó. Na parede dapirâmide foi encontrada uma inscrição que dizia que morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faraó. Porém, verificou-se depois que algumas pessoas haviam morrido após ter respirado fungos mortais que estavam concentrados dentro da pirâmide.

A SOCIEDADE EGÍPCIA
A sociedade do Egito Antigo possuía uma forma de organização bem eficiente, embora injusta, garantindo seu funcionamento e expansão. Esta sociedade era hierárquica, ou seja, cada segmento possuía funções e poderes determinados, sendo que os grupos com menos poderes tinham que obedecer quem estava acima.
Vejamos abaixo os principais grupos sociais e a função que exerciam nesta sociedade.
Faraó
Era o governante do Egito. Possuía poderes totais sobre a sociedade egípcia, além de ser reconhecido como um deus. O poder dos faraós era transmitido hereditariamente, portanto não havia nenhum processo de escolha ou votação para colocá-lo no poder. O faraó e sua família eram muito ricos, pois ficavam com boa parte dos impostos recolhidos entre o povo. A família real vivia de forma luxuosa em grandes palácios. Ainda em vida, ordenava a construção da pirâmide que iria abrigar seu corpo mumificado e seus tesouros após a morte.
Sacerdotes
Na escala de poder estavam abaixo somente do faraó. Eram responsáveis pelos rituais, festas e atividades religiosas no Antigo Egito. Conheciam muito bem as características e funções dos deuses egípcios. Comandavam os templos e os rituais após a morte do faraó. Alguns sacerdotes foram mumificados e seus corpos colocados em pirâmides, após a morte.
Chefes Militares
Os chefes militares eram os responsáveis pela segurança do território egípcio. Em momentos de guerra ganhavam destaque na sociedade. Tinham que preparar e organizar o exército de forma eficiente, pois uma derrota ou fracasso podia lhes custar a própria vida.
Escribas
Eram os responsáveis pela escrita egípcia (hieroglífica e demótica). Registravam os acontecimentos e, principalmente, a vida do faraó. Escreviam no papiro (papel feito de fibras da planta papiro), nas paredes das pirâmides ou em placas de barro ou pedra. Os escribas também controlavam e registravam os impostos cobrados pelo faraó.
Povo Egípcio
Mais da metade da sociedade egípcia era formada por comerciantes, artesãos, lavradores e pastores. Trabalhavam muito para ganhar o suficiente para a manutenção da vida. Podiam ser convocados pelo faraó para trabalharem, sem receber salários, em obras públicas (diques, represas, palácios, templos).
Escravos
Geralmente eram os inimigos capturados em guerras de conquista. Trabalhavam muito e não recebiam salário. Ganhavam apenas roupas velhas e alimentos para a sobrevivência. Eram constantemente castigados como forma de punição. Eram desprezados pela sociedade e não possuiam direitos.
Faraó
Era o governante do Egito. Possuía poderes totais sobre a sociedade egípcia, além de ser reconhecido como um deus. O poder dos faraós era transmitido hereditariamente, portanto não havia nenhum processo de escolha ou votação para colocá-lo no poder. O faraó e sua família eram muito ricos, pois ficavam com boa parte dos impostos recolhidos entre o povo. A família real vivia de forma luxuosa em grandes palácios. Ainda em vida, ordenava a construção da pirâmide que iria abrigar seu corpo mumificado e seus tesouros após a morte.
Sacerdotes
Na escala de poder estavam abaixo somente do faraó. Eram responsáveis pelos rituais, festas e atividades religiosas no Antigo Egito. Conheciam muito bem as características e funções dos deuses egípcios. Comandavam os templos e os rituais após a morte do faraó. Alguns sacerdotes foram mumificados e seus corpos colocados em pirâmides, após a morte.
Chefes Militares
Os chefes militares eram os responsáveis pela segurança do território egípcio. Em momentos de guerra ganhavam destaque na sociedade. Tinham que preparar e organizar o exército de forma eficiente, pois uma derrota ou fracasso podia lhes custar a própria vida.
Escribas
Eram os responsáveis pela escrita egípcia (hieroglífica e demótica). Registravam os acontecimentos e, principalmente, a vida do faraó. Escreviam no papiro (papel feito de fibras da planta papiro), nas paredes das pirâmides ou em placas de barro ou pedra. Os escribas também controlavam e registravam os impostos cobrados pelo faraó.
Povo Egípcio
Mais da metade da sociedade egípcia era formada por comerciantes, artesãos, lavradores e pastores. Trabalhavam muito para ganhar o suficiente para a manutenção da vida. Podiam ser convocados pelo faraó para trabalharem, sem receber salários, em obras públicas (diques, represas, palácios, templos).
Escravos
Geralmente eram os inimigos capturados em guerras de conquista. Trabalhavam muito e não recebiam salário. Ganhavam apenas roupas velhas e alimentos para a sobrevivência. Eram constantemente castigados como forma de punição. Eram desprezados pela sociedade e não possuiam direitos.
Curiosidade:
- No Egito Antigo existiam médicos. Eram chamados de nu dom (o homem do sofrimento). Sua atividade consistia em aplicar remédios e fórmulas mágicas nos pacientes, pedindo aos deuses que fizesse o efeito desejado.
AS PIRÂMIDES
Elas foram construídas há mais de 2500 anos e resistem até hoje. Cercadas de mistérios, despertam interesse de historiadores, arqueólogos e estudiosos de civilizações antigas. Como resistiram a tantos séculos? Que segredos guardavam dentro delas? Qual função religiosa exerciam na sociedade?
Conhecendo as pirâmides
A religião do Egito Antigo era politeísta, pois os egípcios acreditavam em vários deuses. Acreditavam também na vida após a morte e, portanto, conservar o corpo e os pertences para a outra vida era uma preocupação. Mas somente os faraós e alguns sacerdotes tinham condições econômicas de criarem sistemas de preservação do corpo, através do processo de mumificação.
A pirâmide tinha a função abrigar e proteger o corpo do faraó mumificado e seus pertences (jóias, objetos pessoais e outros bens materiais) dos saqueadores de túmulos. Logo, estas construções tinham de ser bem resistentes, protegidas e de difícil acesso. Os engenheiros, que deviam guardar os segredos de construção das pirâmides, planejavam armadilhas e acessos falsos dentro das contruções. Tudo era pensado para que o corpo mumificado do faraó e seus pertences não fossem acessados.
As pirâmides foram construídas numa época em que os faraós exerciam máximo poder político, social e econômico no Egito Antigo. Quanto maior a pirâmide, maior seu poder e glória. Por isso, os faraós se preocupavam com a grandeza destas construções. Com mão-de-obra escrava, milhares muitas vezes, elas eram construídas com blocos de pedras que chegavam a pesar até duas toneladas. Para serem finalizadas, demoravam, muitas vezes, mais de 20 anos. Desta forma, ainda em vida, o faraó começava a planejar e executar a construção da pirâmide.
A matemática foi muito empregada na construção das pirâmides. Conhecedores desta ciência, os arquitetos planejavam as construções de forma a obter o máximo de perfeição possível. As pedras eram cortadas e encaixadas de forma perfeita. Seus quatro lados eram desenhados e construídos de forma simétrica, fatores que explicam a preservação delas até os dias atuais.
Ao encontrarem as pirâmides, muitas delas intactas, os arqueólogos se depararam com muitas informações do Egito Antigo. Elas possuem inscrições hieroglíficas, contando a vida do faraó ou trazendo orações para que os deuses soubessem dos feitos realizados pelo governante.
OS FARAÓS
Os faraós eram os reis do Egito Antigo. Possuíam poderes absolutos na sociedade, decidindo sobre a vida política, religiosa, econômica e militar. Como a transmissão de poder no Egito era hereditária, o faraó não era escolhido através de voto, mas sim por ter sido filho de outro faraó. Desta forma, muitas dinastias perduraram centenas de anos no poder.
O poder dos faraós
Na civilização egípcia, os faraós eram considerados deuses vivos. Os egípcios acreditavam que estes governantes eram filhos diretos do deus Osíris, portanto agiam como intermediários entre os deuses e a população egípcia.
Os impostos arrecadados no Egito concentravam-se nas mãos do faraó, sendo que era ele quem decidia a forma que os tributos seriam utilizados. Grande parte deste valor arrecadado ficava com a própria família do faraó, sendo usado para a construção de palácios, monumentos, compra de jóias, etc. Outra parte era utilizada para pagar funcionários (escribas, militares, sacerdotes, administradores, etc) e fazer a manutenção do reino.
Ainda em vida o faraó começava a construir sua pirâmide, pois está deveria ser o túmulo para o seu corpo. Como os egípcios acreditavam na vida após a morte, a pirâmide servia para guardar, em segurança, o corpo mumificado do faraó e seus tesouros. No sarcófago era colocado também o livro dos mortos, contando todas as coisas boas que o faraó fez em vida. Esta espécie de biografia era importante, pois os egípcios acreditavam que Osíris (deus dos mortos) iria utiliza-la para julgar os mortos.
Exemplos de faraós famosos e suas realizações:
- Tutmés I - conquistou boa parte da Núbia e ampliou, através de guerras, territórios até a região do rio Eufrates.
- Tutmés III - consolidou o poder egípcio no continente africano após derrotar o reino de Mitani.
- Ransés II - buscou estabelecer relações pacíficas com os hititas, conseguindo fazer o reino egípcio obter grande desenvolvimento e prosperidade.
- Tutankamon - o faraó menino, governou o Egito de 10 a 19 anos de idade, quando morreu, provavelmente assassinado. A pirâmide deste faraó foi encontrada por arqueólogos em 1922. Dentro dela foram encontrados, além do sarcófago e da múmia, tesouros impressionantes.
Na civilização egípcia, os faraós eram considerados deuses vivos. Os egípcios acreditavam que estes governantes eram filhos diretos do deus Osíris, portanto agiam como intermediários entre os deuses e a população egípcia.
Os impostos arrecadados no Egito concentravam-se nas mãos do faraó, sendo que era ele quem decidia a forma que os tributos seriam utilizados. Grande parte deste valor arrecadado ficava com a própria família do faraó, sendo usado para a construção de palácios, monumentos, compra de jóias, etc. Outra parte era utilizada para pagar funcionários (escribas, militares, sacerdotes, administradores, etc) e fazer a manutenção do reino.
Ainda em vida o faraó começava a construir sua pirâmide, pois está deveria ser o túmulo para o seu corpo. Como os egípcios acreditavam na vida após a morte, a pirâmide servia para guardar, em segurança, o corpo mumificado do faraó e seus tesouros. No sarcófago era colocado também o livro dos mortos, contando todas as coisas boas que o faraó fez em vida. Esta espécie de biografia era importante, pois os egípcios acreditavam que Osíris (deus dos mortos) iria utiliza-la para julgar os mortos.
Exemplos de faraós famosos e suas realizações:
- Tutmés I - conquistou boa parte da Núbia e ampliou, através de guerras, territórios até a região do rio Eufrates.
- Tutmés III - consolidou o poder egípcio no continente africano após derrotar o reino de Mitani.
- Ransés II - buscou estabelecer relações pacíficas com os hititas, conseguindo fazer o reino egípcio obter grande desenvolvimento e prosperidade.
- Tutankamon - o faraó menino, governou o Egito de 10 a 19 anos de idade, quando morreu, provavelmente assassinado. A pirâmide deste faraó foi encontrada por arqueólogos em 1922. Dentro dela foram encontrados, além do sarcófago e da múmia, tesouros impressionantes.
Curiosidade:
A maldição do faraó
No começo do século XX, os arqueólogos descobriram várias pirâmides no Egito Antigo. Nelas, encontraram diversos textos, entre eles, um que dizia que: "morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faráo". Alguns dias após a entrada nas pirâmides, alguns arqueólogos morreram de forma estranha e sem explicações. O medo espalhou-se entre muitas pessoas, pois os jornais divulgavam que a "maldição dos faraós" estava fazendo vítimas. Porém, após alguns estudos, verificou-se que os arqueólogos morreram, pois inalaram, dentro das pirâmides, fungos mortais que atacavam os órgãos do corpo. A ciência conseguiu explicar e desmistificar a questão.
No começo do século XX, os arqueólogos descobriram várias pirâmides no Egito Antigo. Nelas, encontraram diversos textos, entre eles, um que dizia que: "morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faráo". Alguns dias após a entrada nas pirâmides, alguns arqueólogos morreram de forma estranha e sem explicações. O medo espalhou-se entre muitas pessoas, pois os jornais divulgavam que a "maldição dos faraós" estava fazendo vítimas. Porém, após alguns estudos, verificou-se que os arqueólogos morreram, pois inalaram, dentro das pirâmides, fungos mortais que atacavam os órgãos do corpo. A ciência conseguiu explicar e desmistificar a questão.
O GATO NA MITOLOGIA SAGRADA EGÍPCIA

Na mitologia egípcia, Bastet, Bast, Ubasti, Ba-en-Aset ou Ailuros (palavra grega para "gato") é uma divindade solar e deusa da fertilidade, além de protetora das mulheres grávidas. Também tinha o poder sobre os eclipses solares. Quando os gregos chegaram no Egito, eles associaram Bastet com Artemis e ela deixou de ser a deusa do sol para ser a deusa da lua.
A deusa está presente no panteão desde a época da II dinastia. Era representada como uma mulher com cabeça de gato, que tinha na mão o sistro, instrumento musical sagrado. Por vezes, tinha na orelha um grande brinco, bem como um colar e um cesto onde colocava as crias. Podia também ser representada como um simples gato.
Por vezes é confundida como Sekhmet, adquirindo neste caso o aspecto feroz de leoa. Certa vez, Rá ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa de sua desobediência. A deusa, que é representada com cabeça de leoa, executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Rá precisou embebedá-la com vinho, pela semelhança com sangue, para que ela não acabasse exterminando toda a raça humana.
O seu centro de culto estava na cidade de Bubastis, na região oriental do Delta do Nilo. Nos seus templos foram criados gatos que eram considerados como encarnação da deusa e que eram por essa razão tratados da melhor maneira possível. Quando estes animais morriam eram mumificados, sendo enterrados em locais reservados para eles.

O Deus Gato
Venerado e sublimado, o gato conheceu as suas horas de glória sob o céu do Oriente.
Durante a época de transição entre o Médio e o Novo Império, entre 1785 e 1557 A.C., os egípcios veneravam Bastet, a deusa-gato com corpo de mulher e cabeça de gato. Símbolo do amor e da procriação, foi venerada em Bubastis, cidade que se tornaria a capital durante o reinado dos Reis Líbios, e em Saqqara, local onde foi construído o templo Bubastéion. A criação de gatos sagrados, objeto de culto durante as festividades anuais, era uma prática frequente. Estes animais eram alimentados com pão embebido em leite e peixes do Nilo. Seguidamente, eram exibidos num cesto afim de receberem as homenagens do povo. Quando morriam, eram cobertos por um lençol e o seu corpo era tratado com óleo de cedro por um embalsamador. A prática de mumificar os gatos só teve início a partir da XXII dinastia (950 A.C.). Mais tarde, sob a XXX dinastia, durante a qual se verificou uma intensa propagação da cultura grega no país dos Faraós e no século IV A.C., época da ocupação do Egito pelos Persas, a prática estava bastante enraizada nos costumes: as múmias eram cada vez mais numerosas. Este fato foi comprovado pela descoberta de dezesseis necrópoles de gatos, das quais as mais importantes estão localizadas em Beni-Hassan, no santuário da deusa-gato Bastet, em Saqqara e em Bubastis.
Quando foram enviadas por barco para a Europa, estas múmias de gatos ficaram inicialmente conservadas no Museu de História Natural de Londres. Porém, o seu número era tão elevado que acabaram por ser utilizadas como fertilizante. Graças aos progressos alcançados nas áreas de radiologia, foi possível estudar estes antigos tesouros, os quais constituíram uma importante fonte de revelações.
De fato, estes gatos eram muito jovens, tendo a maioria dos quais idades compreendidas entre os 2 a 4 meses ou os 9 a 17 meses. Um detalhe veio proporcionar novos conhecimentos sobre os costumes dos egípcios. A marca de estrangulação presente no pescoço dos gatinhos demonstra que, antes de serem mergulhados em natrão e posteriormente embalsamados, a sua morte nem sempre provinha de causas naturais.
No entanto, o culto egípcio dedicado ao gato deixa os seus vestígios. A sua glória estendeu-se ao estrangeiro: na Gália, a descoberta de amuletos, estatuetas e sistros – nomeadamente na cidade de Toulouse, onde estes objetos eram provavelmente datados do século I A.C – ocorreu em simultâneo com a descoberta de vestígios de gatos na Grã-Bretanha, em Budbury, em Gussage All Saints e em Danebury. Esses locais testemunham a forte implantação e disseminação do gato. Durante muito tempo, a veneração do gato no Egipto "alimentou" a escrita dos autores gregos. Heródoto evocou um período de luto para as famílias que sofressem pela morte do animal. A tradição exigia que as sobrancelhas fossem rapadas como sinal de consternação. Diodoro de Sicília descreveu a paixão que os Egípcios sentiam pelo gato. Numa narrativa que se desenrola numa época crucial, em que os egípcios temiam uma guerra com Roma, este autor descreve como o Rei Ptolomeu Aulete, pai de Cleópatra, foi incapaz de salvar um inocente romano, o qual teria morto um gato acidentalmente. As leis que contemplavam os assassinos de animais sagrados eram de uma tal rigidez que o rei não tinha qualquer poder para as transgredir.
O gato era um animal sagrado e podia influenciar as decisões dos seus adoradores. No século VI A.C., segundo o historiador Políbio, este animal teria ocupado uma posição estratégica durante um evento militar. Durante o cerco de Peluse por Cambises II, Rei da Pérsia, o inimigo apoderou-se dos gatos e colocou-os precisamente na linha da frente da batalha. Esta astúcia provocou a rendição imediata dos egípcios, os quais se recusaram a ter os seus animais sagrados no alvo das batalhas.
No Oriente, o gato foi igualmente reverenciado. De acordo com a lenda, Maomé preferiu sacrificar a sua roupa e cortar uma manga em vez de acordar a sua gata Muezza, que dormia no seu colo. No século XIII, o sultão El-Daher-Beybars deixou como herança para os gatos vadios a totalidade de um jardim, ao qual foi dado o nome de "O Pomar dos Gatos" ou Gheytel-Qouttah.
No Extremo Oriente o gato foi tratado com grande estima. Os monges budistas faziam criação de gatos sagrados. No Japão, o palácio de Kyoto abriu as suas portas a uma gata branca a qual deu à luz cinco gatinhos. O templo dedicado à gata Maneki-Neko, o qual retrata a deusa sentada com uma pata erguida em sinal de boas-vindas, prova a grande adoração que existia pelos gatos no país do Sol Nascente.

UMA GATA OU UMA MULHER com cabeça de gata simbolizava a deusa Bastet e representava os poderes benéficos do Sol. Seu centro de culto era Bubastis, cujo nome em egípcio — Per-Bastet — significa Casa de Bastet. Em seu templo naquela cidade a deusa-gata era adorada desde o Império Antigo (c. 2575 a 2134 a.C.) e suas efígies eram bastante numerosas, existindo, hoje, muitos exemplares delas espalhadas pelo mundo. Essa divindade também estava associada à Lua e protegia os partos e as mulheres grávidas de doenças e dos maus espíritos. Tornou-se ainda padroeira dos festivais, muito populares até a época romana, nos quais as bebedeiras eram comuns.
Ao lado, estatueta de bronze da deusa gata Bastet.
Museu Britânico.
O NOME QUE OS EGÍPCIOS DAVAM ao gato era myw, que correspondia ao som que o bicho emite, ou seja, o nosso conhecidomiau, palavra onomatopaica que passou para outros idiomas, inclusive o português, indicando o miado daquele animal. O gato, aliás, era um dos bichos mais estimados no Egito. Bastet era uma divindade bastante antiga, já citada nas primeiras dinastias, quando então era identificada com os gatos selvagens que povoavam o país. Foi a partir do Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.) que ela começou a ser associada com o gato doméstico. Seu nome significa "deusa do bas", palavra que identifica um jarro de unguento para cerimônias funerárias. Símbolo do amor materno, da fecundidade e da doçura, protegia os lares e a partir da IV dinastia (c. 2575 a.C.) aparece como mãe do faraó, a quem ajuda. Sendo os soberanos da XII dinastia (1991 a 1783 a.C.) oriundos de Bubastis, tornaram a deusa de sua cidade natal uma divindade de cunho nacional. Dessa época em diante foi considerada filha de Rá e os poderes benéficos do Sol lhe foram incorporados.
Acima, estatueta de bronze de Bastet da época romana. Museu Britânico.
NO EGITO os arqueólogos encontraram cemitérios inteiros de animais sagrados mumificados. Essa prática cresceu de importância no período mais recente da história do Egito antigo, sob o domínio dos Ptolomeus. Por isso, não deve ser considerada típica da vida religiosa do Egito em seu auge.
EMBORA A MAIOR PARTE dos animais mumificados sejam dos
últimos períodos da história egípcia, a prática de venerar certos animais em particular existiu já nos períodos mais antigos. Muito antes do culto aos animais sagrados do Período Tardio, o príncipe Tutmósis, irmão mais velho de Akhenaton (c. 1353 a 1335 a.C.), mandou mumificar e enterrar sua gata preferida com o título de Osíris Tamit justificado. Seguindo o modelo dos sarcófagos do Império Antigo, o caixão de pedra imita uma capela: as paredes laterais são mais elevadas. Os textos inscritos no sarcófago pedem a proteção à deusa Nut e aos quatro filhos de Hórus, enquanto que a gata aparece com um colar diante de uma mesa de oferendas. Nas faces menores,Ísis e Néftis encontram-se ajoelhadas em sinal de amparo.

Na mitologia egípcia, Bastet, Bast, Ubasti, Ba-en-Aset ou Ailuros (palavra grega para "gato") é uma divindade solar e deusa da fertilidade, além de protetora das mulheres grávidas. Também tinha o poder sobre os eclipses solares. Quando os gregos chegaram no Egito, eles associaram Bastet com Artemis e ela deixou de ser a deusa do sol para ser a deusa da lua.
A deusa está presente no panteão desde a época da II dinastia. Era representada como uma mulher com cabeça de gato, que tinha na mão o sistro, instrumento musical sagrado. Por vezes, tinha na orelha um grande brinco, bem como um colar e um cesto onde colocava as crias. Podia também ser representada como um simples gato.
Por vezes é confundida como Sekhmet, adquirindo neste caso o aspecto feroz de leoa. Certa vez, Rá ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa de sua desobediência. A deusa, que é representada com cabeça de leoa, executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Rá precisou embebedá-la com vinho, pela semelhança com sangue, para que ela não acabasse exterminando toda a raça humana.
O seu centro de culto estava na cidade de Bubastis, na região oriental do Delta do Nilo. Nos seus templos foram criados gatos que eram considerados como encarnação da deusa e que eram por essa razão tratados da melhor maneira possível. Quando estes animais morriam eram mumificados, sendo enterrados em locais reservados para eles.
por lilian michalski
O Deus Gato
Venerado e sublimado, o gato conheceu as suas horas de glória sob o céu do Oriente.
Durante a época de transição entre o Médio e o Novo Império, entre 1785 e 1557 A.C., os egípcios veneravam Bastet, a deusa-gato com corpo de mulher e cabeça de gato. Símbolo do amor e da procriação, foi venerada em Bubastis, cidade que se tornaria a capital durante o reinado dos Reis Líbios, e em Saqqara, local onde foi construído o templo Bubastéion. A criação de gatos sagrados, objeto de culto durante as festividades anuais, era uma prática frequente. Estes animais eram alimentados com pão embebido em leite e peixes do Nilo. Seguidamente, eram exibidos num cesto afim de receberem as homenagens do povo. Quando morriam, eram cobertos por um lençol e o seu corpo era tratado com óleo de cedro por um embalsamador. A prática de mumificar os gatos só teve início a partir da XXII dinastia (950 A.C.). Mais tarde, sob a XXX dinastia, durante a qual se verificou uma intensa propagação da cultura grega no país dos Faraós e no século IV A.C., época da ocupação do Egito pelos Persas, a prática estava bastante enraizada nos costumes: as múmias eram cada vez mais numerosas. Este fato foi comprovado pela descoberta de dezesseis necrópoles de gatos, das quais as mais importantes estão localizadas em Beni-Hassan, no santuário da deusa-gato Bastet, em Saqqara e em Bubastis.
Quando foram enviadas por barco para a Europa, estas múmias de gatos ficaram inicialmente conservadas no Museu de História Natural de Londres. Porém, o seu número era tão elevado que acabaram por ser utilizadas como fertilizante. Graças aos progressos alcançados nas áreas de radiologia, foi possível estudar estes antigos tesouros, os quais constituíram uma importante fonte de revelações.
De fato, estes gatos eram muito jovens, tendo a maioria dos quais idades compreendidas entre os 2 a 4 meses ou os 9 a 17 meses. Um detalhe veio proporcionar novos conhecimentos sobre os costumes dos egípcios. A marca de estrangulação presente no pescoço dos gatinhos demonstra que, antes de serem mergulhados em natrão e posteriormente embalsamados, a sua morte nem sempre provinha de causas naturais.
No entanto, o culto egípcio dedicado ao gato deixa os seus vestígios. A sua glória estendeu-se ao estrangeiro: na Gália, a descoberta de amuletos, estatuetas e sistros – nomeadamente na cidade de Toulouse, onde estes objetos eram provavelmente datados do século I A.C – ocorreu em simultâneo com a descoberta de vestígios de gatos na Grã-Bretanha, em Budbury, em Gussage All Saints e em Danebury. Esses locais testemunham a forte implantação e disseminação do gato. Durante muito tempo, a veneração do gato no Egipto "alimentou" a escrita dos autores gregos. Heródoto evocou um período de luto para as famílias que sofressem pela morte do animal. A tradição exigia que as sobrancelhas fossem rapadas como sinal de consternação. Diodoro de Sicília descreveu a paixão que os Egípcios sentiam pelo gato. Numa narrativa que se desenrola numa época crucial, em que os egípcios temiam uma guerra com Roma, este autor descreve como o Rei Ptolomeu Aulete, pai de Cleópatra, foi incapaz de salvar um inocente romano, o qual teria morto um gato acidentalmente. As leis que contemplavam os assassinos de animais sagrados eram de uma tal rigidez que o rei não tinha qualquer poder para as transgredir.
O gato era um animal sagrado e podia influenciar as decisões dos seus adoradores. No século VI A.C., segundo o historiador Políbio, este animal teria ocupado uma posição estratégica durante um evento militar. Durante o cerco de Peluse por Cambises II, Rei da Pérsia, o inimigo apoderou-se dos gatos e colocou-os precisamente na linha da frente da batalha. Esta astúcia provocou a rendição imediata dos egípcios, os quais se recusaram a ter os seus animais sagrados no alvo das batalhas.
No Oriente, o gato foi igualmente reverenciado. De acordo com a lenda, Maomé preferiu sacrificar a sua roupa e cortar uma manga em vez de acordar a sua gata Muezza, que dormia no seu colo. No século XIII, o sultão El-Daher-Beybars deixou como herança para os gatos vadios a totalidade de um jardim, ao qual foi dado o nome de "O Pomar dos Gatos" ou Gheytel-Qouttah.
No Extremo Oriente o gato foi tratado com grande estima. Os monges budistas faziam criação de gatos sagrados. No Japão, o palácio de Kyoto abriu as suas portas a uma gata branca a qual deu à luz cinco gatinhos. O templo dedicado à gata Maneki-Neko, o qual retrata a deusa sentada com uma pata erguida em sinal de boas-vindas, prova a grande adoração que existia pelos gatos no país do Sol Nascente.


Ao lado, estatueta de bronze da deusa gata Bastet.
Museu Britânico.
O NOME QUE OS EGÍPCIOS DAVAM ao gato era myw, que correspondia ao som que o bicho emite, ou seja, o nosso conhecidomiau, palavra onomatopaica que passou para outros idiomas, inclusive o português, indicando o miado daquele animal. O gato, aliás, era um dos bichos mais estimados no Egito. Bastet era uma divindade bastante antiga, já citada nas primeiras dinastias, quando então era identificada com os gatos selvagens que povoavam o país. Foi a partir do Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.) que ela começou a ser associada com o gato doméstico. Seu nome significa "deusa do bas", palavra que identifica um jarro de unguento para cerimônias funerárias. Símbolo do amor materno, da fecundidade e da doçura, protegia os lares e a partir da IV dinastia (c. 2575 a.C.) aparece como mãe do faraó, a quem ajuda. Sendo os soberanos da XII dinastia (1991 a 1783 a.C.) oriundos de Bubastis, tornaram a deusa de sua cidade natal uma divindade de cunho nacional. Dessa época em diante foi considerada filha de Rá e os poderes benéficos do Sol lhe foram incorporados.
DURANTE O TERCEIRO PERÍODO Intermediário (c. 1070 a 712 a.C) começaram a ser construídas necrópoles para abrigar múmias de gatos. Esses animais eram criados no templo de Bubastis com o objetivo de serem sacrificados à deusa e mumificados. Devotos da divindade adquiriam tais múmias que eram envoltas em tecido, colocadas em sarcófagos feitos sob medida e enterradas como oferendas à Bastet em túmulos subterrâneos cobertos com uma abóbada. Quando os reis líbios da XXII dinastia (c. 945 a 712 a.C.) fizeram de Bubastis sua capital, por volta de 944 a.C., o culto da deusa tornou-se particularmente desenvolvido.
A PARTIR DA XXVI DINASTIA (664 a 525 a.C.), agora já no chamado Período Tardio (c. 712 a 332 a.C.), tornou-se comum os adeptos da deusa lhe oferecerem, em seus templos, ex-votos na forma de estatuetas que representavam a divindade sob a forma de gato. Feitas geralmente de bronze, mas também de outros materiais, as esculturas costumavam trazer no pescoço um colar ou o olhoUedjat e brincos de ouro nas orelhas. Ao ser representada na forma humana podia trazer nas mãos um cetro, uma planta de papiro, um sistro, instrumento musical que tocava nas festividades, etc. No braço podia carregar um cesto que, às vezes, aparece cheio de gatos.
DIZIA A LENDA que a deusa-leoa Sekhmet, após ter dizimado parte da
humanidade, fora apaziguada e se transformara numa gata mansa. A terrível bebedora de sangue se trasformara em Bastet, bebedora de leite. Em Bubastis, cidade situada na região central do delta nilótico e principal centro de culto dessa deusa, as festas em sua homenagem eram muito concorridas. O historiador Heródoto (aprox. 480-425 a. C.), falando de tais festas no seu tempo, escreveu:

Os egípcios celebram todos os anos grande número de festas. A mais importante e cujo cerimonial é observado com maior zelo é a que se realiza em Bubastis. A vida em Bubastis por ocasião das festividades transforma-se por completo. Tudo é alegria, bulício e confusão. Nos barcos engalanados singrando o rio em todas as direções, homens, mulheres e crianças, munidos, em sua maioria, de instrumentos musicais, predominantemente a flauta, enchem o ar de vibrações sonoras, do ruído de palmas, de cantos, de vozes, de ditos humorísticos e, às vezes, injuriosos, e de exclamações sem conta. Das outras localidades ribeirinhas afluem constantemente novos barcos igualmente enfeitados e igualmente pejados de pessoas de todas as classes e de todos os tipos, ansiosas por tomar parte nos folguedos, homenagear a deusa e imolar em sua honra grande número de vítimas que trazem consigo e previamente escolhidas. Enquanto dura a festa, não cessam as expansões de alegria, as danças e as libações. No curto período das festividades consome-se mais vinho do que em todo o resto do ano, pois para ali se dirigem, segundo afirmam os habitantes, cerca de setecentas mil pessoas de ambos os sexos, sem contar as crianças.

OS CEMITÉRIOS de animais estavam situados nas proximidades de seus respectivos centros de culto. Assim, os gatos, que representavam essa deusa Bastet da alegria e do amor, eram mumificados e enterrados em Bubastis.
A MUMIFICAÇÃO DE ANIMAIS e pássaros, em verdade, era muito grosseira e o corpo era freqüentemente reduzido a um esqueleto antes de ser envolto em bandagens. Tais bandagens, porém, eram aplicadas com grande habilidade e todos os esforços eram envidados para produzir uma múmia convincente na aparência. Essa múmia de gato, do Período Tardio, por exemplo, está cuidadosamente envolta por numerosas tiras de linho.
EMBORA A MAIOR PARTE dos animais mumificados sejam dos

O Egito e seus mistérios
Uma das principais civilizações da antiguidade, aonde encontramos uma complexa organização social, e uma riquíssima herança cultural, com certeza, é a civilização egípcia.
Para entender a cultura, inclusive a arquitetura egípcia, devemos lembrar que tudo no Egito, era decidido de acordo com a visão religiosa na época. A religião influenciava diretamente na organização social, política, econômica, e consequentemente na produção técnica e artística desse povo.
Por mais belas que sejam as construções egípcias, convém lembrar também que a maior parte do acervo arquitetônico do Egito Antigo, se caracteriza por espaços mórbidos. As tumbas dos primeiros faraós, eram cópias das casas em moravam. Já as pessoas comuns eram sepultadas nas "Mastabas" (construções retangulares muito simplórias). Foram as "mastabas" que deram origem mais tarde à construção das grandes pirâmides!
As grandes pirâmides retratam a imponência do poder religioso e político dos faraós do Egito. A pirâmide de Djoser, construída pelo arquiteto Imotep, é a primeira grande construção egípcia de grandes dimensões:
A escultura e a pintura, sempre foram grandes aliadas da arquitetura no antigo Egito. Nas grandes obras podemos perceber a preocupação que os egípcios tinham de retratar seu cotidiano, a importância do poder dos faraós e suas conquistas. É amplamente visível a noção de religião e hierarquia no antigo Egito, através de suas construções e entalhes.
O faraó sempre aparece em posição de destaque, sendo "esculpido" em uma dimensão maior do que os militares, os servos, os inimigos de batalha. No entanto, aparece sempre menor do que a figura das Divindades e de Deus.
É válido lembrar que a população mais antiga do Egito se desenvolveu as margens do Rio Nilo, dado a fertilidade do solo, possibilitando melhores condições de sobrevivência. Sendo assim podemos traçar o paralelo de que as primeiras construções, encontram-se nesta margem do rio. Apesar de termos um vasto campo de pesquisa sobre o Egito, uma grande parte deste acervo, pode ainda não ter sido descoberto, justamente porque o rio encobriu grande parte desta riqueza cultural.
Para entender a cultura, inclusive a arquitetura egípcia, devemos lembrar que tudo no Egito, era decidido de acordo com a visão religiosa na época. A religião influenciava diretamente na organização social, política, econômica, e consequentemente na produção técnica e artística desse povo.

As grandes pirâmides retratam a imponência do poder religioso e político dos faraós do Egito. A pirâmide de Djoser, construída pelo arquiteto Imotep, é a primeira grande construção egípcia de grandes dimensões:
Mas sem sobra de dúvidas, as pirâmides mais conhecidas do Egito são as pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos:
Mistério... Como construíram tamanha proporção no meio do deserto de Gizé, até hoje ninguém sabe exatamente justificar. Os egípcios possuíam um grande domínio sobre técnicas construtivas, tanto é que entre os blocos de pedras, não existe nenhuma argamassa. A maior pirâmide é a de Quéops, com aproximadamente 146 metros de altura (quase um prédio de 47 andares), e ocupa na superfície uma área de 54.300m².
Próximo a estas 3 pirâmides famosas, encontramos também a esfinge (normalmente é representada por um leão deitado com cabeça de faraó - símbolo de poder) mais conhecida do Egito, com seus 20 metros de altura e 74 metros de comprimento, que representa o faraó Quéfren:
A construção civil do antigo Egito, nas pirâmides, templos, moradias, caracterizava-se pelo uso de blocos de pedra, tijolos crus de argila e palha, assim como troncos de árvores, em especial a palmeira.
O faraó sempre aparece em posição de destaque, sendo "esculpido" em uma dimensão maior do que os militares, os servos, os inimigos de batalha. No entanto, aparece sempre menor do que a figura das Divindades e de Deus.
É válido lembrar que a população mais antiga do Egito se desenvolveu as margens do Rio Nilo, dado a fertilidade do solo, possibilitando melhores condições de sobrevivência. Sendo assim podemos traçar o paralelo de que as primeiras construções, encontram-se nesta margem do rio. Apesar de termos um vasto campo de pesquisa sobre o Egito, uma grande parte deste acervo, pode ainda não ter sido descoberto, justamente porque o rio encobriu grande parte desta riqueza cultural.
Um animal sagrado
Em certas culturas alguns animais são considerados sagrados, dentre eles o gato.
Os gatos no Antigo Egito tinham um significado muito importante sendo idolatrados como Deuses. Reza a lenda que essa adoração surgiu quando perceberam que os gatos ajudavam a combater um de seus piores inimigos, os ratos que infestavam a região destruindo as colheitas de grãos e cereais, além de espalharem doenças.
A deusa egípcia BASTET era representada como uma mulher com cabeça de gato. Cultuada por volta de 3.000 AC, era considerada uma divindade solar e a deusa da fertilidade, protetora das mulheres grávidas, também representava o prazer, a música e o amor.
Entre os egípcios, quem matasse um gato era condenado à morte. E os felinos tinham os mesmos rituais fúnebres dos egípcios, eram embalsamados e sepultados, e seus donos costumavam raspar as sobrancelhas em sinal de luto.
Tamanha adoração custou uma derrota ao Império Egípcio. Em 600 AC, o Comandante Persa Cambises II soube que seus inimigos veneravam tanto tais felinos que ordenou seu exército a atacar o Egito usando uma tática inusitada, gatos foram colocados à frente de suas tropas como escudo, e os egípcios não ofereceram resistência.
O Olhar Felino
As mulheres egípcias viam os gatos como símbolos de beleza, pintavam seus olhos tentando imitar o contorno perfeito do seu olhar. Já os Faraós pintavam seus olhos para obterem a poderosa influência exercida pelo olhar do gato de dominar a mente, inclusive até de matar.
Mas será que isto é apenas uma lenda ou há algum fundo de verdade?
Sabemos que os olhos transmitem informações através de suas vias neurais, capazes de detectar a luz e suas mudanças que as transformam em impulsos elétricos que chegam ao cérebro.
O olho direito é sensível às cores claras e o esquerdo às cores escuras. Eles cruzam essas informações que são processadas e armazenadas no cérebro, principalmente aquilo que é “invisível” a nossa percepção normal (através das células bastonetes, que mandam informações para o inconsciente). Assim os olhos têm a capacidade de permitir que vejamos o mundo visível e o invisível a nossa volta.
Os olhos também emitem uma poderosa “magia”, onde é possível se fazer entendido sem mesmo dizer uma única palavra, conseguindo influenciar, contagiar, cativar, convencer ou comandar mentalmente pessoas ou animais. Seja um olhar de gato ou não, eles são capazes de exercer sim uma influência, segundo pesquisadores da Universidade de New Castle no Reino Unido.
Mas como desenvolver tal capacidade?
BASTET representava os poderes benéficos do Sol. Os egípcios, assim como outras culturas antigas como Maias e Incas, adoravam o Sol. Então haveria uma ligação entre o Sol e os olhos?
Segundo a Medicina Chinesa, a luz do Sol no amanhecer e no entardecer tem um comprimento de onda maior (por isso nossa sombra é maior) que quando observado pelos nossos olhos, promove uma vaso-dilatação em determinadas áreas do cérebro alterando a química cerebral. Estas alterações estimulam certas glândulas desenvolvendo assim a capacidade de “enxergarmos o invisível”, na verdade passamos a “ver” uma freqüência de luz que os nossos cinco sentidos normais não conseguem captar, sentido nato em certos animais, dando também a capacidade de enxergar no “escuro” (pupilas nas verticais), como o gato.
Seu olhar é de um felino, envolvente e contagiante ou é um olhar submisso?
As Sete Vidas
Outra lenda ligada aos gatos é o fato de possuírem sete vidas. Esta questão está associada ao seu campo vibratório perfeito, ou seja, o gato é o animal que mais neutraliza o negativo, se colocarmos numa escala, neutralizaria 100%, daí a questão das sete vidas.
Ele recicla a própria vibração neutralizando qualquer freqüência negativa. A morte é uma freqüência negativa, e atraímos o que vibramos.
O Gato também é o único animal que, como o ser humano, tem sete camadas da aura e mais do que isso, são duplas. Isso faz com que ele tenha oito sentidos, três a mais do que o normal, que são cinco. Isso é percebido pela sua independência e, podemos dizer sua terceira visão. Quem nunca prestou a atenção em um gato acompanhando o olhar para algo que não conseguimos ver? É comum os gatos perceberem outras presenças nos ambientes.
Mas o que é Aura?A Origem da Arquitetura
Na Idade da Pedra Lascada, o homem utilizou as cavernas como abrigo, e muitas vezes para ter a posse desse lar, precisou enfrentar animais que ali também habitavam ou se escondiam.
Desde que o homem passou a habitar o planeta Terra, ele precisava vencer as barreiras impostas pelas condições climáticas, se protegendo das chuvas, do frio, dos animais, e ter também um local aonde pudesse guardar sua alimentação. Nasce assim a primeira idéia de "abrigo".
Quando a comida acabava naquela região, ou se sentia acuado frente aos animais, ele procurava outro lugar aonde pudesse sobreviver, por essa razão, o homem primata nesta época, era chamado de "Nômade" (sem local fixo). Como sua fala era ainda pouco desenvolvida, procurava se comunicar através das pinturas nas paredes da caverna, mostrando assim como era o seu cotidiano.
Tempos depois surge a Idade da Pedra Polida, aonde o homem começa a abandonar as cavernas, e a construir seus próprios abrigos. As construções mais conhecidas neste período são os Nuragues (edificações em pedra, sem nenhuma argamassa, em forma de cone truncado).

Os anos se passaram, e o homem descobriu o fogo. Aqui as coisas começaram a mudar, porque ele passou de nômade à sedentário. Com o fogo, ele conseguiu iluminar o seu abrigo, cozinhar os alimentos, espantar os animais, e se aquecer do frio. Ele passou a ter maior proteção e melhores condições para se desenvolver e estabilizar sua família.


Os anos se passaram, e o homem descobriu o fogo. Aqui as coisas começaram a mudar, porque ele passou de nômade à sedentário. Com o fogo, ele conseguiu iluminar o seu abrigo, cozinhar os alimentos, espantar os animais, e se aquecer do frio. Ele passou a ter maior proteção e melhores condições para se desenvolver e estabilizar sua família.
Mais tarde, o homem já estabilizado começa a progredir. Com a ajuda do fogo, nasce a metalurgia primitiva, os primeiros artefatos de metal, como facas, lanças, panelas, talheres, etc.; permitindo ao homem ter mais proveito na caça, na colheita, e melhores condições de sobrevivência.
Além das cavernas, da própria natureza, esculpidas pelo Grande Arquiteto do Universo (Deus); o monumento mais conservado pré-historicamente falando, pedra sobre pedra, é o Stonehenge, localizado na planície de Salisbury, no sul da Inglaterra. Não se sabe ao certo quem o construiu, se foi o homem primitivo, ou a própria natureza, e até o momento sua verdadeira função, ainda é um mistério. Atualmente, muitos atribuem ao Stonehenge, uma função de espaço místico, utilizado para estudos religiosos, magísticos e astronômicos.
Arquitetura Neoclássica - O Romantismo
Palácio Imperial do Rio de Janeiro-RJ
Essa tendência se desenvolveu no final do séc. XVIII e nos primeiros trinta anos do séc. XIX, marcada pela forte influência burguesa da época, após a Revolução Francesa e o Império de Napoleão.
O objetivo do Neoclassicismo era resgatar os princípios da antiguidade greco-romana e do renascimento italiano.
A Arquitetura Neoclássica se destaca pela volumetria horizontal, transparecendo ao observador a idéia de grandiosidade em suas fachadas, assim como a noção de conforto à nível interno. Surge uma arquitetura "compacta" se contrapondo com o estilo Barroco. Aqui, a verticalidade é meramente secundária. O projeto arquitetônico volta-se para a idealização de plantas quadradas, retangulares. Revaloriza-se os materiais de construção pelas suas próprias características (sem enganos visuais), pedra é pedra, mármore é mármore, etc. A arquitetura desta época busca refletir os interesses econômicos e políticos da sociedade como um todo, e não apenas a centralização soberana de um grupo, como ocorria na arquitetura sacra Barroca.
Igreja de Santa Genoveva (Panteão Nacional de Paris) construída pelo arquiteto Jacques Germain Souflot. A planta dispõe-se em forma de cruz grega, com um pórtico de seis colunas e um frontão onde se encontram diversas esculturas de David d´Angers. Após a Revolução Francesa, a igreja foi transformada no Panteão Nacional de Paris.
Na América do Norte, destaca-se o Capitólio de Washington, prédio que hoje serve como a sede do legislativo dos Estados Unidos da América. O edifício se destaca por uma cúpula central e por duas alas, cada qual para uma das câmaras do Congresso: na ala norte encontra-se o Senado, enquanto na ala sul situa-se a Câmara dos Representantes. Acima destas câmaras, localizam-se galerias a partir das quais os visitantes podem assistir as sessões. E sobre a cúpula encontramos a estátua da liberdade. O Capitólio de Washington está implantado a 1.6 Km da Casa Branca.
Brasil
A Arquitetura Neoclássica no Brasil, se deu na época da vinda da família real para o Brasil e durante a Independência, trazendo uma cultura mais requintada para o novo solo na qual se instalava. Buscando inspiração na antiguidade clássica, e satisfazer suas próprias necessidades, procuraram criar bibliotecas, teatros, colégios, e é claro vários palacetes!
O Neoclassicismo Brasileiro, se dividia praticamente em duas correntes - Uma voltada ao estilo europeu, provindo das importações da côrte portuguesa, e outro mais simplificado nascido entre os proprietários de terras e escravos. Se uma parte da arquitetura neoclássica brasileira refletia a construção de órgãos públicos e oficiais, a outra limitava-se em grandes casarões e palacetes das famílias de alto poder aquisitivo, espalhadas pelo litoral brasileiro.
Sendo assim, as arquiteturas neoclássicas brasileiras são de pequeno vulto, visto que as de grande vulto necessitavam de mão-de-obra de qualidade, e alguns materiais de construção dependiam das importações e da aprovação do Império. Mesmo assim, sem triar o mérito do estilo, o mesmo deixou várias heranças no Brasil, inclusive semeou um novo estilo que estaria por vir... O Ecletismo.
No Brasil, um marco da Arquitetura Neoclássica, é a Escola de Artes e Ofícios - RJ (Imperial Academia de Belas Artes)
Palácio Imperial do Rio de Janeiro-RJ
Também conhecido por Palácio São Cristóvão e Quinta da Boa Vista, foi o local aonde residia a família real na época do Império. Atualmente abriga a sede do Zoológico Municipal do Rio de Janeiro.Roma - Entre arcos e abóbadas...As curvas!
Enquanto os gregos valorizavam a aparência externa se suas construções, os romanos davam mais valor ao espaço interno.

Arquitetura Pré-Colombiana... Maias, Astecas e Incas
Arcos e abóbadas, dois elementos arquitetônicos desconhecidos dos gregos, e que permitiram a civilização romana criar espaços amplos, livres dos "paliteiros" (excessos de colunas), muito utilizado na Grécia, visto que a distância entre uma coluna e outra, era limitada pelo tamanho da travessa, ou seja viga. E quanto maior fosse a distância, maior seria a viga, e maior a tensão sobre ela. E como antigamente tudo era feito de pedra, ela nãi iria suportar tamanho esforço de tensão sobre ela. Por essa razão que os templos gregos eram cheios de colunas, o que reduzia bastante o espaço de circulação.
A criação do arco permitiu ampliar os vãos entre uma coluna e outra, permitindo que o esforço sobre ela se distribuísse de modo mais uniforme....Enquanto os gregos valorizavam a aparência externa se suas construções, os romanos davam mais valor ao espaço interno.

Pode até parecer ironia do destino, mas o Panteão de Roma (conhecido também como Panteão de Agripa), é um dos únicos templos pagãos que hoje é ocupado por uma igreja cristã (Igreja de Santa Maria e de Todos os Santos Mártires).
O Panteão de Roma foi projetado para reunir grande variedade de deuses existentes em todo o Império Romano. Sua arquitetura destaca-se por uma cúpula circular fechada, criando um local aonde o povo se reunia para a prática de seus cultos. Se difere dos demais templos romanos, uma vez que costumavam erguer seus templos num plano mais elevado que a calçada, e os mesmos só tinham acesso através de uma grande escadaria, diferenciando assim a entrada principal das laterais do edifício.
A estrutura em arcos e abóbadas foi utilizada também no teatro romano, propiciando a construção de vários anfiteatros, muito mais amplos do que os teatros gregos. Usando fileiras sobrepostas de arcos criaram o auditório (espaço reservado ao público), não sendo mais necessário assentá-lo nas encostas de morros. Essa solução arquitetônica criada pelos romanos possibilitou a construção desses edifícios em qualquer tipo de terreno.
Os romanos eram grandes apreciadores das lutas entre gladiadores, sendo para eles um espetáculo que poderia ser visto de qualquer ângulo. Sendo assim, os arquitetos romanos perceberam que ter um palco de frente para o público era uma questão limitada. E esse foi um dos motivos principais que levaram os romanos a criarem o anfiteatro circular, rodeado de grandes arquibancadas com um número enorme de assentos. Um bom exemplo deste tipo de anfiteatro é o Coliseu de Roma, chegando a acomodar cerca de 40.000 pessoas sentadas e mais de 5.000 pessoas em pé.
Arquitetura Pré-Colombiana... Maias, Astecas e Incas
Civilização Maia
No final do séc. XV, a América foi descoberta pelos espanhóis e portugueses. Enquanto na Europa vivia-se o auge do Renascimento, na América as construções apresentavam uma evolução bem diferenciada.
As civilizações americanas que mais se destacaram nesse período foram: México e Peru.
No sul mexicano, mais precisamente na Península de Yucatan, desenvolveu-se a civilização Maia (1000 a.C), porém, seu desenvolvimento mais significativo se deu entre os 300 - 1000 d.C. Projetaram grandes edificações entre pirâmides e palácios.
A foto acima refere-se ao Templo das Inscrições de Palenque (México). Abaixo, está o Templo do Sol, também em Palenque:
Contudo, as mais intrigantes das construções Maias, talvez sejam: Templo do Jaguar, Poço Sagrado e de Chichen Itza
A arquitetura Maia esteve sempre muito ligada aos seus ideais religiosos. Os Maias eram politeístas, e também acreditavam na vida pós morte. Ao lado da arquitetura, a arte Maia se desenvolveu intensamente na escultura, com os monólitos, amplamente coloridos e refinados que decoram os templos e palácios.
Segue abaixo o monólito do calendário Maia:
Civilização Asteca
A última civilização a se desenvolver antes da chegada dos colonizadores, foi a civilização Asteca, entre os meados dos séc. XIV e XVI. Contribuíram para a arquitetura do ponto de vista urbanístico, criando a cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), situada próxima a ilha do lago Texcoco, de forma bem organizada. Os astecas ergueram grandes pirâmides, templos e luxuosos palácios. Eram também politeístas como os Maias, e também acreditavam no ritual de sacrifícios humanos para deixar os deuses mais tranquilos.
Assim como os egipcios, e povos antigos, retratavam seu cotidiano em todas as formas de arte.
Pirâmide Asteca de Tenochtitlán
Ao ser invadida pelos colonizadores espanhóis, a cidade foi destruída para a construção da nova Cidade do México, restando apenas algumas ruínas, porque grande parte deste acervo, encontra-se soterrado.
Os espanhóis no intuito de ampliar a nova cidade, aterraram o lago Texcoco, criando então um solo extremamente frágil. A terra não é capaz de suportar o peso das novas construções, o que torna a Cidade do México, um dos piores solos do mundo para se construir... Todas as edificações sofrem recalque nas estruturas, ou seja, a Cidade do México está afundando!
Esse castelo asteca ainda sobrevive... "Palácio de Chapultepec", hoje é utilizado como museu:
Civilização Inca
Desenvolveu-se na região da Cordilheira dos Andes, especialmente no Peru. A arquitetura Inca impressiona pela sua imponência e simplicidade na construção pedra sobre pedra, uma vez que seu único elemento ornamental, são as portas em forma de trapézio (ruas da cidade de Cuzco, e Machu Picchu).
Por ser uma região afetada pela presença constante de terremotos, os Incas desenvolveram uma técnica construtiva de amarração de pedras, de modo que suas construções ganharam uma resistência frente a movimentação de terra. E os colonizadores espanhóis, percebendo essa grande sacada, usaram os muros incas como suportes para suas próprias construções... Nada bobos esses espanhóis (rsrs).
Machu Picchu foi descoberta somente no ano de 1911, revelando ao homem moderno toda a sua eficiente estrutura urbana de uma sociedade bem antiga... Sua agricultura era muito além do seu tempo, uma vez que plantavam nos chamados terraços (degraus construídos nas costas das montanhas). Plantavam e colhiam milho e feijão (alimentos sagrados) e batata. Construíram canais de irrigação de solo, desviando o curso dos rios para as aldeias.
Como habitavam regiões montanhosas, os incas construíram várias estradas de acesso, todas em pedra.
A arte inca, destacou-se pela qualidade dos objetos esculpidos em ouro e prata, assim como a confecção de tecidos e jóias.
Nosso corpo através do movimento celular constante apresenta um tipo de micro-vibração (campo eletromagnético) que irradia de uma forma muito sutil um tipo de luminosidade, uma luz que envolve qualquer ser vivo. Essa luminosidade varia de espessura de acordo com o estado emocional ou evolutivo de cada um.
A Aura contorna o nosso corpo, e através de sua visualização podemos obter muitas informações, tais como personalidade, grau evolutivo e estágio de vida. Quanto mais evoluída for uma pessoa, mais camada da aura vai “ganhando”.
Por isso os Gatos são tão especiais!
Você Sabia?
- O Gato Preto recicla a energia negativa instantaneamente contrariando assim a tradição errônea de que “Gato preto dá azar”. Basta segurar um Gato todo preto ou todo branco no plexo solar (boca do estômago) por 3 segundos e ele absorverá toda a energia negativa neutralizando-a.
- Se um gato dorme na sua cama, cuidado: Gatos gostam de dormir em locais de vertente subterrânea de água, falhas geológicas, radiações telúricas. Comprovado pela Geobiologia e pela Radiestesia, estes locais afetam a saúde das pessoas, provocando doenças e depressão entre outras. Assim o gato pode ser uma forma de nos prevenir destes pontos.
- O Gato é o único animal da Terra que emite um som vibratório, o “ronronar” quando está em harmonia. Neste momento ele está sintonizando seu campo com o da pessoa ou neutralizando seu próprio campo negativo, por isso é aconselhável pegar um gato no colo pelo menos uma vez ao dia.
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